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Este blog foi desenvolvido para discutir, informar e difundir os desafios do marketing no mundo atual, ajudando a realização da venda com excelência.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

O maior empresário do Brasil e do Mundo de todos os tempos!

Megido (2002, p. 17) descreve Visconde de Mauá como: "Um brasileiro. O Maior Vendedor do Mundo e o Homem mais Rico do Planeta!".

A partir de 1850 o Brasil começa a viver um período de estabilidade política, no qual ocorrem algumas mudanças na região Sudeste, onde havia uma economia mais dinâmica e isso provoca também uma certa modernização capitalista no país.

Uma das figuras que mais se destacou no século XIX, no campo da economia, das finanças e dos empreendimentos modernos, foi o Barão de Mauá, depois Visconde de Mauá.

Seu nome era Irineu Evangelista de Sousa. Nascido no Rio Grande do Sul, Irineu ficou órfão de pai aos 5 anos. Foi morar no Rio de Janeiro e aos 11 anos já trabalhava como contínuo, aos 15 era o empregado de confiança do patrão. Aos 23 já era sócio da firma escocesa onde trabalhava. Aos 27 anos, o ex-menino pobre viajou até a Inglaterra, conhecendo assim o país mais rico do mundo, visitando fábricas, fundições de ferro, muitos empreendimentos comerciais importantes.
De volta ao Brasil, resolve tornar-se industrial. Foi o primeiro do Brasil, aos 32 anos. Visitando uma fundição de ferro na Inglaterra, Mauá escreveu: "Era precisamente o que eu contemplava como uma das necessidades primárias para ver aparecer a indústria propriamente dita no meu país... é a indústria que manipula o ferro, sendo a mãe das outras, que me parece o alicerce".

Fábrica de Gás do Rio de Janeiro

Aos 40 anos Mauá já estava rico. Investiu na indústria pesada, fundições, estradas de ferro, estaleiros. "Fabricava ferro, sinos, pregos e navios a vapor. Em menos de uma década tinha setecentos operários de várias nacionalidades".

Fundou também a Compainha de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro, companhias de navegação e companhias de bonde, e construiu estradas de ferro, inclusive a Estrada de Ferro do Recife ao São Francisco, a segunda do Brasil, e mais 17 empresas instaladas em seis países. O Barão foi precursor de multinacionais, da globalização e do Mercosul, e no Brasil seus negócios se espalhavam do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Mauá era um empresário da diversificação.

Tudo que era moderno tinha suas mãos. Financista, o Barão tinha bancos, empresas de comércio exterior, mineradoras, usinas de gás, fazendas de gado e sócios milionários em toda a Europa.

Cédula de Dinheiro

No Rio de Janeiro, Mauá tinha a melhor demonstração dos seus negócios com seus navios a vapor, sua estrada de ferro até Petrópolis, as luzes da cidade com a companhia de iluminação a gás dos lampiões, as velas que se consumiam nas casas, a água que chegava pelos canos de ferro instalados por seus engenheiros. Tudo no Brasil que significasse desenvolvimento e progresso, onde não houvesse escravos, tinha a marca de Mauá. Ele controlava 8 das 10 maiores empresas do país; as duas excluídas, eram o Banco do Brasil e a Estrada de Ferro D. Pedro 2º, ambas estatais.

Sua fortuna em 1867, atingiu o valor de 115 mil contos de réis, enquanto o orçamento de todo o império contava apenas com 97 mil contos de réis. Sua fortuna seria o equivalente a US$ 15 bilhões (dólares), hoje.

Maria Fumaça

Mas, o Visconde de Mauá era um estranho no ninho.
No ninho de um país ruralista, escravocrata e latifundiário, cuja economia vivia sob o controle estatal. Por isso era incompreendido e até perseguido, era "desprezado e talvez invejado por D. Pedro II, o monarca iluminista que só admirava as letras quando não eram promissórias e números se fossem abstratos... Jamais tiveram alguma discussão pública ... mas sua incompatibilidade de gênios era notória. Mauá cometia o supremo pecado de ser devotado ao lucro e isso o arqueólogo diletante, linguista e filólogo, astrônomo amador... botânico de fim de semana, D. Pedro II, não podia tolerar".
Em conseqüência disso, os políticos partidários do imperador inviabilizavam quanto podiam os projetos de Mauá, até ao ponto de torná-los impossíveis. O Visconde era um gigante em terra de anões. Afinal depois de muita perseguição em 1875, Mauá faliu e pediu moratória por 3 anos. Vendeu tudo o que tinha, pagou todas as dívidas e limpou seu nome.

Locomotiva Rocket - 1930

Irineu Evangelista de Sousa, Barão de Mauá, era respeitado pelos grandes banqueiros ingleses, como "o único banqueiro confiável do Hemisfério Sul". Famoso e respeitado na Europa. Chegou a ser citado por Júlio Verne num dos seus trabalhos. A perseguição e incompreensão dos poderosos proprietários escravocratas brasileiros que não se adaptavam à modernidade capitalista praticada por Mauá e que o levaram à falência constituiu um retrocesso e um dos mais lamentáveis fatos da história econômica brasileira do século XIX.

Em plena ascensão como homem de negócios, forneceu os recursos financeiros necessários à defesa de Montevidéu quando o governo imperial decidiu intervir nas questões do Prata, em 1850. Da Ponta da Areia saíram os navios para as lutas contra Oribe, Rosas e Lopes. A partir de então, dividiu-se entre as atividades de industrial e banqueiro. Devem-se a Mauá a iluminação a gás da cidade do Rio de Janeiro (1851), a primeira estrada de ferro, da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis RJ (1854), o assentamento do cabo submarino (1874) e muitas outras iniciativas.

Foi deputado pelo Rio Grande do Sul em diversas legislaturas, mas renunciou ao mandato em 1873 para cuidar de seus negócios, ameaçados desde a crise bancária de 1864. Em 1875, viu-se obrigado a pedir moratória, a que se seguiu longa demanda judicial, derradeiro capítulo da biografia de grande empreendedor. Doente, minado pelo diabetes, só descansou depois de pagar todas as dívidas. Ao longo da vida recebeu os títulos de barão (1854) e visconde com grandeza (1874) de Mauá. O Visconde de Mauá morreu em Petrópolis-RJ, no dia 21 de outubro de 1889.

Sem dúvida nenhuma depois de ter conhecido o perfil empreendedor do Visconde de Mauá, passei a concordar com a afirmação de Megido, quando o considerou o Maior Vendedor do Mundo!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Lançamentos: quando dá errado? e quando dá certo?

Por Gualber Calado

A Cerveja com Limão...

O lançamento da cerveja Skol Lemon em 2006 pela Ambev, foi uma aposta sem sucesso!
A cerveja é composta com limão, e bebidas compostas com frutas são uma mistura que possui uma tendência mundial. As cervejas compostas com frutas fazem bastante sucesso na Europa principalmente na Alemanha o terceiro maior mercado de cerveja do mundo. Em novembro de 2006, a empresa também lançou a Hoegaardeen Citrons na França. “A diversificação de sabores é uma tendência mundial. Na Europa também existem cervejas com uma pitada de frutas vermelhas em sua fórmula e a Ambev está atenta a essas inovações”, diz Adalberto Viviani, da consultoria Concept.

Mas, aqui no Brasil ela não vingou. Infelizmente nossa cultura quanto a bebida é muito diversificada porém, há sabores que precisam de muito tempo para serem absorvidos pelo consumidor. O sabor desta cerveja com limão não deve ser do agrado dos "cervejeiros" de plantão. A concorrência ainda não "viu" este segmento como um segmento de futuro, e até o momento outros produtos com as mesmas características não chegaram a grande massa consumidora. (particularmente não experimentei, mas vi muitos comentários negativos sobre elas).

Já no caso da cachaça com Limão...
Esta sim experimentei!
E, é sem dúvida uma boa opção para quem inclusive já espremia uma "bandinha" de limão no copo com cachaça.
A cachaça brasileira já conquistou o mundo, e no Brasil especificamente no Ceará, a Cachaça Colonial foi a pioneira em lançar seus produtos com sabores.

Tornou-se um sucesso devido ao seu paladar suave e inovador.
Sua embalagem é ideal para viagens, festas e praia. Pode ser Bebida gelada, pura ou misturada a coquetéis ou frutas. São três os sabores: Colonial Limão, Tangerina e Menta.

A principal concorrente no mercado a Cachaça Ypióca, resolveu lançar quase que no mesmo instante a Ypióca Limão, um produto composto de Cachaça Ypióca e Limão para criar uma bebida de paladar irresistível. O resultado é uma bebida tão suave que pode ser apreciada pura, gelada ou natural, sem adição de qualquer outro ingrediente.


Comentário:
São dois casos distintos, apesar de serem do mesmo segmento de consumo bebidas alcoólicas, possuem consumidores culturalmente diferentes. No caso da cerveja, a mistura com compostos de frutas, não agradou o paladar dos brasileiros, com uma pequena excessão ao mix de cervejas com vinhos. No caso das cachaças, a presença dos compostos de frutas veio como uma extensão industrial ao que os consumidores já faziam, misturavam a cachaça com sucos os pedaços de frutas, sem falar na tradicional caipirinha brasileira, que além do limão é composta com açúcar e batido numa coqueteira. Os coquetéis são precursores dos mix de cachaças com frutas.

Quer vender mais? Então pare de vender o que você faz

Por Alessandro Basile

O cliente não quer mais apenas o que sua empresa faz.
O mercado foi invadido por dezenas de empresas que oferecem produtos e serviços muito semelhantes, gerando guerra de preços. O que vai fazer a diferença na hora da compra é o que você ou seu produto podem fazer pelo seu cliente – em outras palavras, o benefício gerado pela aquisição.

A regra para sair da guerra de preço é não vender preço, e sim valor. Uma empresa que fabrica lareiras, por exemplo, terá oportunidade de se diferenciar se associar seu produto a status e conforto. Isso é parar de vender o que você faz e vender o que o cliente almeja. Trata-se da lógica do mercado de luxo, que trabalha muito bem a questão do benefício, não conta com grande volume de vendas, mas com margens de lucro mais altas. A questão é, portanto, como transportar esta lógica para mercados “comoditizados”.

Como cobrar e ganhar mais
O que fará seu cliente pagar a mais por um produto ou serviço? Entrega mais rápida, atendimento ágil com respostas precisas, lançamentos inovadores que prevejam necessidades e tendências e pós-vendas mais eficiente. Se um produto ou serviço não funciona e a empresa não tem agilidade para resolver o problema, o cliente não tem nenhuma razão para se manter com você. E com o cliente se vão futuras oportunidades de negócios. A solução é tratar o pós-venda como o início da próxima venda.

Outra ação importante é definir quem são os clientes mais rentáveis e que, portanto, merecem tratamento diferenciado, principalmente para empresas que estão sofrendo o impacto da guerra de preços, concorrência acirrada ou concorrência desleal. Identificar clientes mais rentáveis permitirá a oferta de serviços que gerem fidelização. Um bom começo é identificar, por meio de um controle interno de fluxo de pedidos, quem são os clientes mais rentáveis e quais as necessidades que podem ser supridas.

Se o mercado em que a empresa atua está comoditizado, pode ser necessário migrar para um patamar de maior valor agregado. Podemos ilustrar essa idéia pelo caso de uma das mais tradicionais empresas de laminados do país, que passou a perder mercado com o avanço da concorrência no seu principal produto, o laminado branco. A solução foi, dentro da mesma estrutura industrial, começar a produzir laminados com outras tendências de decoração e atingir mercados de maior valor agregado.

O erro comum, entretanto, é “correr atrás da concorrência”. Busque sim a solução internamente, inove. Quem corre atrás, no máximo chega em segundo lugar e demonstra que não está conseguindo atingir os resultados esperados. Não corra atrás, saia na frente. Entenda as necessidades de seu cliente e antecipe as soluções que ele está buscando.

A última dica é: planeje, implante e controle. A equipe precisa saber exatamente o que precisa ser feito e estar preparada para entender e atender a realidade do cliente que a empresa quer atingir. Muitas empresas se acomodam em “tirar pedidos” para alcançar as metas de curto prazo, mas no longo prazo o cliente vai querer mais.

Não adianta apostar em todas as dicas anteriores se não houver um planejamento prático, objetivo e adequado à sua realidade, possível de ser implementando e controlado. Então, mãos a obra!

Fonte: Mundo do Marketing
*Alessandro Basile é sócio da AGMKT – Estratégia Empresarial, publicitário, pós-graduado em Comunicação com Mercado pela ESPM, com especialização pela FGV e consultor de Marketing para Pequenas e Médias Empresas.

Mercado Gospel: Belttty - Babylook Gospel, lider no Brasil!

Está é a marca de uma das principais indústria especializadas no seguimento de produtos gospel do Brasil. O segmento Gospel, possui um mercado bastante criterioso e com características de consumidores "fieis" aos produtos que sejam mais do que o simples produto, sejam produtos que possam evangelizar, transmitindo a palavra de Deus.
Desta forma, a Belttty - Babylook Gospel, possue um diferencial de mercado bastante focado em ser não apenas mais um produto, mas, ser um produto evangelizador!

Seus diretores Jean e Meire Charron, além de oferecer um produto com a mais alta qualidade e voltado para o público alvo feminino evangélico, oferece aos usuário uma maneira de divulgar a palavra de Deus de maneira objetiva e renovadora. São babylooks criadas com exclusividade, e a cada três meses são lançados novos modelos.

Jean Charron diz que apesar de já atender em todo o Brasil, está ampliando seus negócios por meio de distribuidores especialistas no segmento, e que os interessados podem entrar em contato com a empresa e receber orientação de como ser um distribuidor Belttty.

Mais informações: atendimento@belttty.com.br com Sr. Jean Charron

Mármores e Granitos com Qualidade

Por Gualber Calado

Existe no Setor de Mármore e Granitos em Fortaleza, uma indústria de beneficiamento que além de executar projetos transformando placas polidas de mármores e granitos em peças acabadas para o consumo particular ou da construção civil, tem um diferencial a mais: realiza a mão-de-obra de instalação do produto no local.

Veja aqui os produtos WS: www.whitestone.com.br/produtos.htm

Com esse diferencial de produtos + mão-de-obra, e trabalhando com Marketing Convencional aliado a boa informação, a indústria vem crescendo ano-a-ano. Neste ano de 2007, inaugurou sua primeira filial também em Fortaleza, e planeja em breve exportar seus produtos para os demais estados do Brasil e para outros países.

White Stone Granito, produz dentre outras peças, peitoris, soleiras, bancadas, balcões, pias, molduras, bases para mesas e tampos. Trabalha primando pela qualidade de seus produtos e na rápida execução dos seus serviços, a fim de satisfazer as necessidades do consumidor agregando valor ao imóvel e valorizando o ambiente em que as peças são instaladas.

"Oferecemos produtos em Mármores e Granitos de qualidade que atendam as necessidades e desejos dos nossos clientes, tratando a todos com transparência, respeito, cumprindo pontualmente os compromissos firmados, gerando satisfação e conforto para todos.Temos como visão, aumentar nossa capacidade de produção e satisfação, fazendo com que a White Stone Granitos seja a empresa número um no mercado Cearense até o ano de 2008", declara François Charron executivo da White Stone Granitos.

Veja mais:

Marketing Feroz


Em 1999, Sharif tentou afastar o então chefe do Estado-Maior paquistanês, Pervez Musharraf.
O general, no entanto, conseguiu dar um golpe de Estado, e derrubou Sharif do poder, enviando-lhe para a prisão. Musharraf, porém, aceitou revisar a pena de prisão perpétua que havia sido imposta a Sharif, desde que este se comprometesse a se exilar na Arábia Saudita, em dezembro de 2000, de onde foi para Londres em 2006. O retorno de do ex-premiê, porém, foi autorizado pela Justiça este mês. (Fotos: Arif Ali/AFP)
E como marketing os manifestantes a favor do ex-premiê Nawaz Sharif, levaram para as ruas do Paquistão um Leão. Comenta-se que o ex-primeiro-ministro deve voltar do exílio nos próximos dias.

Sensacional, criativo, inovador e perigoso! (mesmo sendo um leão manso e desdentado).

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Algumas Frases de Drucker

Organizado por Andrei Lima
www.andreilima.adm.br/

- Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite.- Resultados e recursos existem fora da empresa, não dentro dela.
- Os resultados provêm do aproveitamento das oportunidades e não da solução dos problemas. A solução de problemas só restaura a normalidade. As oportunidades significam explorar novos caminhos.
-Para atingir resultados econômicos, concentre-se em poucas áreas – as oportunidades decisivas – evitando o desperdício de energia e de recursos
- Uma organização que visa o lucro é, não apenas falsa, mas também irrelevante. O lucro não é a causa da empresa, mas sua validação. Se quisermos saber o que é uma empresa, devemos partir de sua finalidade, que será encontrada fora da própria empresa. Essa finalidade é: CRIAR UM CLIENTE
- Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio. Por que não pensei nisso antes?
- O conhecimento era um bem privado, associado ao verbo SABER. Agora, é um bem público ligado ao verbo FAZER.
- Pode ser dito sem grande supersimplificação, que não há países subdesenvolvidos. Há apenas os subadministrados.
- Existe o risco que você não pode jamais correr, e existe o risco que você não pode deixar de correr.
- De que adianta investir uma fortuna para trazer para o centro da cidade corpos pesando 80 quilos, se o que vocês querem são os cérebros deles, que pesam 3,8 quilos?
- Conquistar clientes “jogando os preços lá embaixo”, tem um efeito bumerangue: a própria empresa acabará sendo a vítima.
- A pesquisa de mercado só deve ser usada para pesquisar o que já está no mercado, não para o que se pretende lançar ou na busca de possíveis novos produtos. O cliente é conservador e só sabe opinar sobre o que já existe.
- Não é a empresa que define o mercado. É o cliente.”
- A inovação sempre significa um risco. Mas ir ao supermercado de carro para comprar pão também é arriscado. Qualquer atividade econômica é de alto risco e não inovar – isto é, preservar o passado – é muito mais arriscado do que construir o futuro.
- A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo. (esta é outra de suas mais famosas frases)
- As pessoas que não correm riscos geralmente cometem uns dois grandes erros por ano. As pessoas que correm riscos geralmente cometem uns dois grandes erros por ano.
- Sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam de ineficácia na comunicação
- O conhecimento não está vinculado a país algum. É transnacional, é portátil. Pode ser criado em qualquer lugar, de forma rápida e barata. Ele é, por definição, mutável.
- O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.
- Decisões empresariais sempre comprometem os recursos do presente com as incertezas do futuro.
- Não se limite a se preparar para o amanhã. Procure também descartar-se daquilo que já não faz mais sentido, que não é produtivo, que não contribui para os objetivos.
- A revolução da informação representa um nítida transferência de poder de quem detém o capital para quem detém o conhecimento.

“O Dilema da Inovação”

Por Marcelo Coppola
www.bloginovacao.globolog.com.br

Um craque da inovaçãoHá dez anos, Clayton Christensen lançou “O Dilema da Inovação”, que se transformou rapidamente num clássico da literatura de negócios. O professor da Harvard Business School defende a idéia de que uma boa gestão não basta para o sucesso de uma empresa, que estará sempre ameaçada por aquelas que conseguirem criar novos mercados. Christensen comemorou a efeméride com uma entrevista ao site da BusinessWeek, na qual mostra mais uma vez que é daqueles que vêem o óbvio onde ninguém vê nada. Um exemplo. Milhões de pessoas usam hoje seus carros como um escritório. Surpreendentemente nenhum fabricante criou um veículo que atenda a essa necessidade. Os motoristas brecam numa esquina e o laptop é lançado para o chão. Quando precisam conectar o equipamento, saem em busca de um lugar com hotspot. Não conseguem recarregar a bateria do computador dentro do carro. O banco de trás vira um depósito improvisado de documentos. “Se você entender a vida dessas pessoas, as oportunidades para se diferenciar são extraordinárias”, diz. Sobre a sensação do momento, o Iphone, diz que não é uma tecnologia de ruptura, mas um avanço de alcance limitado. Acredita que o aparelho da Apple terá um sucesso de curta duração e será alcançado pelos produtos dos concorrentes. Quem quiser ler a íntegra da entrevista vá ao site da Business Week.

domingo, 26 de agosto de 2007

O NARRADOR MARKETEIRO DO FUTEBOL CEARENSE

O narrador marketeiro

Nenhum narrador esportivo é tão "marketeiro" quanto o Gomes Farias da Radio Verdes Mares de Fortaleza.

Gomes Farias, começou a trabalhar em rádio em 1963, na Rádio Dragão do Mar. Teve passagens pelas Rádios Uirapuru e Assunção antes de retornar à emissora onde iniciou a profissão. Na Rádio Verdes Mares encontrou seu "lar" definitivo. O sucesso lhe acompanhou todos esses anos, e ao lado de Paulino Rocha (já falecido) tornou-se o maior narrador esportivo do estado do Ceará. Não perdeu a "majestade" desde então.

Você já imaginou, um locutor fazer uma pergunta em pleno andamento de uma partida de futebol e ser respondido em coro por um público de mais de 40.000 torcedores?
Pois é, este feito extraordinário é comum pelo narrador Gomes Farias com sua pergunta: Alô, alô, torcida alvinegra... é o Ceará ou não é? e todos respondem numa só voz: É!

Farias procura está sempre inovando em suas narrações, já criou chavões conhecidos até além fronteiras do estado como:

"Encalca", (Vá em frente, avança!)
"atalha negrada", (cerca o adversário, dar cobertura)
"amarra as almas", (Vamos rezar!)
"tá com fogo nas coivaras", (tá passando momentos difíceis)
"time paidégua", (relacionando-se ao Ceará Sporting)
"time macho", (relacionando-se ao Fortaleza Esporte)
"time arretado", (relacionando-se ao Ferroviário Atlético)
"taca o rabo no chão", (quando o jogador cai em campo)
"é desencorajador" (quando o time está perdendo o jogo e não reage)
"dá não, dá não...", (quando não vê nenhuma ação / reação de um time)
"Eeeeeera perigo!", (quando a bola quase foi gol)
"envergou, mas não entrou", (quando a bola quase entra no gol, bate na trave ou no travessão)
"apita o árbitro abrem-se as cortinas, os artistas entram em cena, começa o espetáculo", (início do jogo)
"e o (time que leva o gol) tá na péia!"

Acredita-se, que ele é capaz de transformar um simples jogo de futebol num espetáculo à parte, além de sua criatividade para atrair os ouvintes, é capaz de transcender além da imaginação um lance do jogo em pura emoção!

Toda esse carisma com os torcedor e em especial os torcedores do Ceará Sporting Club, fez de Farias, Deputado Estadual por quatro legislações.

Dentro desta linha de narração esportiva, não acredito que Farias tenha substitutos a sua altura. É um ícone, um gênio das transmissões, o Pelé do Rádio Esportivo, o mago do marketing esportivo radiofônico.

Um dos melhores momentos de Gomes Farias transmitindo futebol, sem dúvida é a narração do Gol do Tetra-campeonato do Ceará contra o Fortaleza, marcado por Tiquinho, em 1978. Um gol antológico que ainda hoje arrepia torcedores, e é o "hits" mais tocado antes das partidas do Ceará.

Gomes Farias - o narrador espetáculo; o marketeiro-locutor do futebol cearense, quiça do futebol brasileiro. Um vendedor de entretenimento, um "fazedor" de emoções.

"Assitir aos jogos do Ceará sem ouvir o Gomes Farias, é como se faltasse algum jogador em campo..."

É assim que muitos torcedores descrevem Gomes Farias e sua afinidade com o Ceará e seus torcedores os alvinegros.

Farias, que esteve afastado do microfone nos últimos quatro meses por problemas de saúde, voltou a transmitir partidas de futebol no último jogo do Ceará pela série B do brasileirão, dia 25-08-2007, quando o alvinegro derrotou o Ituano pelo placar de 3x0. Ainda por cima é "pé quente!".

sábado, 25 de agosto de 2007

MARKETING E O FUTEBOL

Marketing no Futebol tem que trazer resultado dentro e fora de campo
Por Thiago Terra
redacao@mundodomarketing.com.br

Marketing e futebol têm muitas semelhanças na prática, principalmente se analisarmos com frieza cada segmento. Para comparar podemos dizer que um gol tem talvez a mesma importância que uma campanha inovadora ou eficaz, porque traz uma vantagem em cima da concorrência. Por isso, os clubes de futebol trabalham dentro e fora de campo para agregar sempre mais valores à marca (clube) e levar torcedores aos estádios. É uma razão direta de causa e efeito: quando o time vai bem nos gramados existe o aumento da compra de produtos e potencializa a venda de ingressos.


Segundo Ricardo Hinrichsen, diretor executivo de marketing do Clube de Regatas do Flamengo, com mais torcedores indo aos estádios e quanto mais gente assistir as partidas transmitidas pela TV, maior será o interesse das emissoras em transmiti-las e maior é o retorno para o patrocinador do clube. “Os resultados aumentam a visibilidade da marca que se reflete em maior comercialização de propriedades”, diz Hinrichsen. Para buscar a visibilidade dos torcedores e gerar mais recursos ao clube, diversas ações são preparadas para aproximar o público, assim como as campanhas feitas para manter um produto no mercado. Vale até investir em outros segmentos.


O Flamengo é o único clube sul-americano que anunciou oficialmente a sua participação na nova modalidade do automobilismo, a Fórmula Superliga, que ainda contará com Milan, da Itália, Porto, de Portugal e Borussia Dortmund, da Alemanha. O time terá direito às receitas de transmissão na TV européia, TV aberta e internet, publicidade no macacão dos pilotos, no carro e nos produtos licenciados com a marca Flamengo.

Torcedores como consumidores
Com cinco anos focados na manutenção e no aumento da sua carteira de sócios, o Sport Clube Internacional, de Porto Alegre, conta com 53 mil sócios. Para cativar e aumentar estes números, o clube investe em ações como promoções e sorteios. O vice-presidente de marketing do clube, Jorge Avancini, destaca entre as ações já realizadas a promoção da bola do jogo, sorteio da camisa do melhor atleta em campo para associados, além das promoções anuais para o dia dos pais, das mães e da criança.

Avancini diz que existe uma ligação tão forte entre a torcida e o clube que, no dia da troca, o torcedor junta sua camisa antiga, 1kg de alimento não perecível e um valor em dinheiro em troca da camisa fabricada naquela temporada. Sem pensar em desperdício, o vice-presidente do Internacional encaminha as camisas trocadas para instituições de caridade.


Há até times como o Fluminense que dispõem de uma agência especializada em marketing esportivo. Alan Cimerman, executivo responsável pelo marketing esportivo do Grupo Figer, mostra que a parceria do Fluminense Futebol Club com a Unimed-Rio, patrocinadora do clube, visam conquistar novos apaixonados pelo time.

Para que torcedores de outros estados conheçam um pouco mais da história do clube e possam ter contato com antigos ídolos e atuais, a Figer junto com a Unimed têm o objetivo de chegar antes nas cidades onde o clube vai jogar, e ter contato com a sua torcida divulgando a partida que o time jogará e a hora do jogo. O executivo fala que antes será feito um trabalho na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de janeiro, chamada de “ação do caminhão”. “Vamos acompanhar o time dentro do Rio e no ano que vem acompanharemos em todas as cidades que o clube for jogar”, conta Cimerman.


Estratégias de marketing nascem para ajudar o futebol
Há alguns anos, basicamente nenhum clube tinha um departamento de marketing. Segundo o diretor rubro-negro, em muitos times apenas uma pessoa ou duas faziam o trabalho de marketing. “De uns anos pra cá alguns clubes vêm montando seus departamentos. No Brasil ainda estamos dando os primeiros passos”, afirma. Ações diferenciadas fora do campo são fundamentais para trazer o torcedor aos estádios. Cimerman revela que a Unimed-Rio em parceria com a Figer, desenvolverá ações para aumentar o número de sócios do Fluminense, gerando benefício para torcedores para que ele se sinta valorizado e receita para o time.


No Flamengo, Ricardo Hinrichsen diz que o marketing não tem nenhuma interferência ou ligação com a administração do dia-a-dia do futebol. A função do marketing no futebol é pegar os resultados de dentro de campo e transformá-los em resultado comercial. “O que o marketing pode fazer é organizar e maximizar os resultados para ser investido no espetáculo, em melhores estádios e para manter atletas por mais tempo no futebol brasileiro”, diz Hinrichsen.


Dentro de campo, fazer a equipe gerar bons resultados é função do departamento de futebol. Fora dele, o marketing desenvolve ações que reflitam na questão mercadológica. Desde que o Internacional foi campeão do mundo, com o uniforme branco, Avancini, VP de Marketing do Clube, percebeu que o uniforme ganhou grande aceitação do torcedor. “A camisa branca foi comparada a um talismã de sorte e para melhorar a venda destes produtos o time jogou dois jogos seguidos com a camisa branca”, conta.

Cobranças e fidelidade da marca
Quando surgem as cobranças por resultados dentro das quatro linhas, o marketing de um clube deve estar preparado e fortalecido. A Figer tem um braço estratégico que permite ajudar o time a solucionar problemas contratando jogadores quando a fase é ruim, mas o trabalho é incentivar e mostrar o lado humano, corporativo do futebol aos jogadores e comissão técnica. “Com palestras mostramos que existe um trabalho intenso. Se não tem como mudar o resultado, temos que saber quais ações de marketing vão levantar a torcida”, diz Cimerman.


O futebol mexe com a paixão do torcedor. Por isso, o resultado do time influencia direto nas ações de marketing do Internacional, mas Avancini aponta para a grande diferença entre o torcedor e o consumidor comum. “A vantagem é que temos um consumidor fiel e ele jamais trocará de marca”, diz. Também no futebol, um dos pontos mais importantes para o desenvolvimento de ações de marketing é conhecer o seu público-alvo. Para o diretor de marketing do Flamengo existe um total desconhecimento dos clubes com relação ao seu torcedor. “Nenhum clube conhece sequer razoavelmente o perfil do seu torcedor, quem ele é, qual o padrão de consumo e perfil sócio-econômico de forma detalhada”, afimra Hinrichsen.


Neste sentido, o Flamengo tem projetos de CRM, banco de dados interativo e programas de afinidade. Tudo isto é feito para começar a entender o consumidor, suas opiniões e aspirações. “No futebol acontece o oposto das outras marcas. Há muito tempo quem define que produto quer e quanto vai pagar é o consumidor”, diz ele. Alan Cimerman acredita que para entrar neste mercado, os clubes e empresas de marketing esportivo devem se conscientizar que o futebol é uma ferramenta com mais possibilidades de atingir um público maior. “É um esporte que atinge a massa, a população mundial”, completa o executivo.


Leia também:
Beckham, o fenômeno de Marketing
Goleiro cobra ações de marketing do Palmeiras
Superintendente da Unimed-Rio assume Diretoria de Marketing Esportivo do Fluminense Marketing Esportivo na opinião de um pioneiro
Pesquisa traça preferências e tendências no marketing esportivo



Acesse também:
http://www.internacional.com.br/
http://www.flamengo.com.br/
http://www.fluminense.com.br/
http://www.figer.com.br/
http://www.unimedrio.com.br/


Origem: Mundo do Marketing : Publicado em 24/8/2007

Os novos "imortais" do Marketing brasileiro

Na segunda-feira, dia 27/08, tomam posse, em cerimônia que acontecerá na ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing, os novos integrantes da Academia Brasileira de Marketing:

Álvaro Coelho da Fonseca, Presidente da Coelho da Fonseca;
Edson de Godoy Bueno, Presidente da Amil;
Elcio Anibal de Lucca, Presidente da Serasa;
Guilherme Paulus, Presidente da CVC;
Luiz Carlos Burti, Presidente da Gráfica Burti;
Miguel Krigsner, Presidente de O Boticario;
Peter Rodenbeck, Presidente das redes Outback e Starbucks;
Viviane Senna, Presidente do Instituto Ayrton Senna; e
Walter Zagari, Vice-Presidente da TV Record.

Vão se juntar aos Acadêmicos "veteranos" Agostinho Gaspar, Alex Periscinoto, Amalia Sina, Armando Ferrentini, Carlos Augusto Montenegro, Chieko Aoki, Cristiana Arcangeli, Eduardo Souza Aranha, Francisco Alberto Madia De Souza, Francisco Gracioso, Gilmar Pinto Caldeira, Ivan Zurita, João De Simoni, José Bonifácio De Oliveira Sobrinho (o Boni), José Cocco, José Victor Oliva, Lincoln Seragini, Luiz Galebe, Marcos Cobra, Milton Mira De Assumpção Filho, Nizan Guanaes, Pedro Cabral, Regis Dubrule e Marcelo Cherto.


A ACADEMIA BRASILEIRA DE MARKETING é uma iniciativa e propriedade intelectual do MADIAMUNDOMARKETING, idealizada no final dos anos 90, e institucionalizada em março de 2004.

Tem como MISSÃO: identificar, selecionar e organizar as melhores práticas do MARKETING mundial e disseminá-las no ambiente empresarial brasileiro, garantindo o acesso às mesmas, muito especialmente das micros, pequenas e médias empresas, no sentido de contribuir, decisivamente, para seus sucessos e realizações na luta pela sobrevivência e crescimento.

Tem como VISÃO: tornar todas as empresas brasileiras extremamente competitivas pela adoção e implementação das melhores práticas do MARKETING, resultando, por decorrência, no desenvolvimento econômico e social do país.

Seu ENTENDIMENTO DO MARKETING: mais que uma caixa de ferramentas, é o de tratar-se de ideologia empresarial soberana e consagrada, presente nas empresas que buscam, de forma incansável e permanente, conquistar, desenvolver e preservar clientes, e crescer, sempre e, preferencialmente, através dos próprios clientes.

Em 2004, o MARKETING MODERNO, tal como o conhecemos hoje, completa seus primeiros 50 anos. Sua gênese encontra-se no livro histórico de PETER DRUCKER, "The Practice of Management" de 1954, onde o autor, com a força de sua autoridade, declara: "O MARKETING É A FUNÇÃO DISTINTA, A FUNÇÃO ÚNICA DAS EMPRESAS. É O NEGÓCIO INTEIRO OLHADO DO PONTO DE VISTA DE SEUS RESULTADOS FINAIS, ISTO É, DO PONTO DE VISTA DO CONSUMIDOR, ASSIM, A PREOCUPAÇÃO E A RESPONSABILIDADE PELO MARKETING DEVEM ESTAR PRESENTES, PERMANENTEMENTE, EM TODOS OS SETORES DA EMPRESA".

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Fiat lança veículo com Windows Móbile

A Microsoft e Fiat anunciam o lançamento do Blue&Me, solução baseada na plataforma "Windows Mobile for Automotive", que estará presente no novo carro da montadora lançado no Brasil, Fiat Punto. A solução possibilita aos motoristas total conectividade enquanto dirigem. O sistema é resultado da parceria da Microsoft com a Fiat, iniciada há três anos.

O Blue&Me traz funcionalidades integradas que podem ser ativadas por voz e possibilita o uso de telefone celular com tecnologia Bluetooth, sem tirar as mãos do volante. Um moderno sistema de reconhecimento de voz, visualiza no painel do carro mensagens SMS recebidas ou são lidas para o usuário pelo Blue&Me.
Dentre as funções de áudio, é possível ouvir músicas armazenadas em dispositivos digitais ou em chaves de memórias. A conexão é feita por uma entrada USB localizada no porta-luvas do veículo. Até o dia 16 deste mês, clientes da operadora Claro poderão acessar http://www.fiatpunto.mobi/ através do banner wap disponível no Claro Idéias (http://www.claroideias.com.br/). A plataforma para realização desta campanha foi feita em parceria com a TellVox.

Novidade...

Pão de Açucar inaugura o seu supermercado mais moderno


Após setenta dias de reformas e investimentos, o Pão de Açúcar Iguatemi abre as portas de um ambiente de compras diferenciado, com arquitetura clean e inovadora para o segmento. Balança interativa, quiosques multimídia, carrinhos com computador de bordo, entre outras novidades poderão ser conhecidas e testadas pelos clientes da rede.

Co-Branding

DPaschoal e Goóc fazem co-branding

Veja que ação de co-branding bem feita. A DPaschoal e Goóc estão realizando a promoção “Numa Boa dos Pneus aos Pés” em que os clientes ganharão sandálias Goóc ao comprar pneus nas lojas DPaschoal.

A promoção, no entanto, é apenas a ponta do iceberg, pois as empresas fizeram uma parceria em que parte dos pneus que são utilizados para a fabricação da sandália será fornecido pela DPaschoal.

Indicação de Bruno Mello BlogNews - Mundo do Marketing

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Ele encontrou o "Oceano Azul".

Sandálias Goóc, guerreiras e sustentáveis!

A trajetória perseverante de Thai Quang daria um ótimo roteiro de cinema. Aos 20 anos, o ex-refugiado político foi resgatado por um navio da Petrobras quando estava à deriva no mar. Quang desembarcou no Brasil sem falar uma palavra em português – e também desprovido de qualquer apoio do governo brasileiro. “Passei 6 meses comendo pão com mortadela de manhã e macarrão instantâneo de noite”, lembra. Dedicado, Quang entrou no curso de matemática na USP e passou a vender as bolsas que havia recebido como pagamento de uma dívida na periferia. Seu grande click ocorreu em 2003.

O empreendedor percebeu o potencial de um produto muito comum em seu país durante a Guerra do Vietnã: confeccionar sapatos com borracha de pneus e lonas vulcanizadas reaproveitadas. A idéia inovadora deu origem à Goóc, empresa de moda e vestuário que utiliza materiais reciclados como principal matéria-prima.

Empreendedor Endeavor desde 2006, Quang planeja alcançar a marca de 210 milhões de itens produzidos em 10 anos e abrir o capital da empresa, que ele carinhosamente chama de filha.

A IMAGEM DA SEMANA

A Evolução do Homem moderno em duas versões:

PRIMEIRA
SEGUNDA

Comente: qual delas é a mais apropriada para demonstrarmos a realidade?

Philip Kotler fala sobre inovação, fidelidade, segmentação, sustentabilidade e customização

Por Bruno Mello mailto:MelloBruno@mundodomarketing.com.br

Ricardo Fort, Diretor de Marketing da Coca-Cola Brasil, Glen Valente, Diretor de Marketing do HSBC Brasil, e Marcos Cobra, Chefe do Departamento de Marketing da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, fizeram suas perguntas sobre o marketing de hoje e do futuro. Na outra ponta, o entrevistado Philip Kotler (foto) respondeu sobre as inquietações do mercado brasileiro nesta entrevista exclusiva ao Mundo do Marketing.

Autor de Administração de Marketing (Pearson), junto com Kevin Keller, livro considerado a bíblia do marketing, é desnecessário dizer que o professor Philip Kotler é um dos maiores pensadores e responsáveis pelo desenvolvimento do marketing no mundo. Cada palavra, teoria e gestos proferidos por ele são capazes de mudar a história de empresas e até de mercados. Afinal, em se tratando de marketing, ele é a maior autoridade do mundo.

Kotler estará no Brasil para participar do Fórum Mundial de Estratégia e Marketing realizado pela HSM. Este norte-americano nascido em Chicago no ano de 1931 respondeu às perguntas por e-mail, pois ele não concede entrevistas por telefone. Entre as condições, o envio de apenas seis questões, das quais o professor respondeu a quatro, juntando três perguntas em uma resposta. Mesmo assim, imperdível.

Ricardo Fort, Diretor de Marketing da Coca-Cola Brasil
Como é possível uma companhia de bens de consumo como a Coca-Cola fazer algo customizado para a massa? Isso é algo que somente os produtos de alto valor agregado têm capacidade de fazer ou há uma esperança para todos?

Philip Kotler: A customização em massa requer que a empresa dê o que todo consumidor quer. A Dell faz isso. Cada consumidor escolhe os componentes (memória, velocidade, etc.) e depois a empresa junta e entrega. Para a Coca-Cola, seria como cada consumidor especificasse o nível de açúcar e a quantidade da bebida. Mas você pode ver que isto não é prático. No melhor dos casos, a Coca-Cola pode oferecer alguns tipos padrões de bebidas derivada da cola, como diet, regular e sem cafeína.
Outras companhias de consumo de massa podem customizar sob as mesmas circunstâncias. A Levis deu opção para o consumidor comprar um jeans com ajustes pessoais, mas isto foi descontinuado mais tarde. Já uma empresa de vitaminas deu a possibilidade para que os clientes pedissem seus produtos com quantidades específicas de compostos vitamínicos.
Glen Valente, Diretor de Marketing do HSBC Brasil
Como a interação com o consumidor afetará a maneira que nós trabalhamos?

Philip Kotler: As empresas seriam espertas se conhecessem melhor seus clientes. Isto significa que as companhias poderiam testar novos produtos com estes clientes e ainda obter novas idéias deles. Algumas empresas ficam distantes a respeito de envolver o cliente no co-desenvolvimento de novas ofertas. Toda companhia deve ter um grupo de clientes para lhe ajudar a ler a mente em mudança do consumidor.

Marcos Cobra, Chefe do Departamento de Marketing da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo
O que muda no marketing do futuro considerando o ambiente globalizado e as mutações ambientais tal como o aquecimento global?

Philip Kotler: Posso listar três de muitos fatores que um número crescente de empresas tem que construir dentro de seus pensamentos:

1. Praticar a sustentabilidade. Os consumidores julgarão, cada vez mais, as companhias por seu desempenho com respeito ao uso sábio e eficiente dos materiais e dos processos de produção. Os críticos atacarão aquelas companhias que são descuidadas sobre os desperdícios, os gases, os produtos químicos nocivos emitidos e assim por diante.
2. Mensuração do Retorno sobre Investimento em Marketing. A diretoria não vai mais tolerar o uso do fundo de marketing incompatível com métricas apropriadas. As empresas têm muitos reivindicadores desta verba e o Marketing deve saber muito bem alocar esses fundos.
3. O dinheiro da promoção (dos produtos) está se movendo dos meios tradicionais para os on-line. Há uma evidência da queda de eficácia dos comerciais de 30 segundos e este dinheiro seria mais bem gasto nas novas mídias e meios inovadores.

José Carlos Aguilera, sócio-diretor da Consultoria Galeazzi & Associados
Em um mundo onde a oportunidade para um produto ou serviço se diferenciarem é cada vez mais reduzida, conduzindo-os à comoditização, como as companhias devem prosseguir para posicionarem seus produtos e serviços?
Marcelo Liberado, Gerente de Marketing da Femsa
Tendo em vista o cenário econômico internacional, o avanço tecnológico e a alta competitividade, quais as principais alterações nas ferramentas do marketing no momento atual comparado com o que se estima vir no futuro? E como as empresas deverão se adequar às mudanças?
Bruno Mello, Editor Executivo do site Mundo do Marketing
Fala-se muito em inovação constante dos produtos para conquistar e manter a participação de mercado. Ao passo que, se todos inovarem, o mix de um supermercado continuará o mesmo. O que deve ser feito para conquistar diferenciação?

Philip Kotler: As três perguntas são semelhantes e aconselho toda empresa a inovar continuamente. No entanto, vimos que muitos produtos falham, e quando não, são copiados rapidamente por seus concorrentes. Então, a lógica do marketing carrega uma contradição inerente: uma empresa falhará se não inovar e é provável que ela falhe se inovar também. Por esta razão, cada empresa precisa encontrar seus próprios caminhos para escapar deste grande dilema. Podemos ajudar com algumas idéias a seguir.
1. Segmentar mais criativamente do que seus concorrentes e encontrar novos segmentos em que possa se posicionar melhor.
2. Cercar seus produtos com uma reputação de qualidade melhor ou que sejam mais difíceis de ser imitados.
3. Trabalhar em cima de planos melhores para criar clientes leais (tais como programas de fidelidade).

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Discutindo alguns mitos do marketing

por João Baptista Vilhena

Marketing é um termo americano definitivamente incorporado ao vocabulário do empresário global. Essa é, para alguns, uma característica positiva. Como, de forma geral, as empresas só se preocupam em praticar o marketing quando se vêem ameaçadas pela concorrência, o consumidor sempre acaba se beneficiando.

Neste artigo, nossa preocupação se volta para o fato de muitos empresários e executivos ainda darem ao marketing um sentido incorreto. Em geral, admite-se que o marketing foi introduzido na literatura administrativa com o lançamento do livro Prática da Administração de Empresas, de Peter Drucker, em 1954. As funções básicas que delimitam seu escopo de atuação – sinteticamente conhecidas como os 4 Ps: produto, preço, ponto-de-venda e promoção – sempre existiram, mas foi Jerome McCarthy, ainda na década de 50, quem nos alertou para a importância de sua gestão integrada. McCarthy afirmava que somente assim poderíamos alterar ou influenciar o comportamento das pessoas e dos mercados.

Basta olhar ao redor para verificar que as empresas estão constantemente se superando na arte de conquistar e manter clientes. Mas, para garantir a eficácia das ações, temos de desfazer pelo menos quatro dos inúmeros mitos criados ao redor do marketing:

» O objetivo do marketing é satisfazer às necessidades e desejos dos clientes – Aqui há uma distorção entre o que é fim e o que é meio. O objetivo do marketing não é satisfazer às necessidades e os desejos dos clientes, pois essa é a sua estratégia. Ele visa contribuir para que as organizações atinjam objetivos relativos a produtos e mercados. Boas idéias podem fracassar porque a empresa se voltou exclusivamente para o consumidor e esqueceu dos seus próprios interesses.

» O cliente tem sempre razão – Essa é uma armadilha perigosa que atrai até mesmo experientes profissionais. Não há dúvidas de que quando o cliente tiver razão seus direitos terão de ser respeitados. Mas é preciso ter em mente que não adianta ter clientes satisfeitos e uma empresa falida. Basicamente, poderíamos estabelecer três limites para as obrigações da empresa: ética, lei e a preservação dos interesses de seus acionistas.

» As empresas devem ser orientadas pelo mercado – Esse é um mito originado por um mau emprego da sintaxe. A organização não deve ser orientada “pelo”, mas “para” o mercado. É óbvio que a orientação para o cliente facilita a realização de negócios. Mas existem potencialidades e limitações ditadas, entre outros fatores, pela própria conjuntura econômica. Não custa lembrar que a maneira como a empresa administra seus produtos, fixa preços, abastece e se comunica com o mercado não pode levar apenas os interesses do cliente em consideração.

» As empresas devem ser, sempre, orientadas para o mercado – Já dissemos que devem ser orientadas para o mercado, mas devem proceder dessa maneira sempre? A resposta é não. O caso mais genérico dessa situação é o mercado monopolista ou oligopolista. Em mercados dessa natureza, a não ser que haja alguma restrição de ordem legal, as empresas não precisam ser necessariamente orientadas para o mercado.

Venda Relacional

Por Raúl Candeloro

A venda de alto impacto, aquela com base na agressividade, manipulação e técnicas de negociação não está morta, mas deveria estar. Vendedores de todas as áreas ainda acham que vender é falar mais que ouvir e que sempre teremos mais clientes para prospectar. Do outro lado, temos a venda relacional, com base na confiança. Se temos cada vez mais concorrentes, clientes mais exigentes e uma pressão maior por resultados, então precisamos também de vendedores que adotem novas atitudes, desenvolvam novas competências e entendam as melhores formas de conquistar e manter clientes.

A transição para a venda relacional significa manejar cada aspecto do processo de vendas com alto grau de profissionalismo. Para ajudar a entender melhor o processo, confira 6 regras básicas da venda relacional:

Regra 1
Alvo – O primeiro passo é uma necessidade de marketing: entender exatamente o que é o produto ou serviço sendo vendido, quais os benefícios que traz e quais os clientes (ou mercados) específicos que podem se beneficiar dele.

Regra 2
Contato – O segundo passo, depois de definir os potenciais clientes a serem abordados, é entrar em contato com eles de maneira eficiente e profissional.

Regra 3
Explore – Nessa fase da venda colaborativa, o vendedor transmite a mensagem: “Vamos explorar sua situação para ver se existe necessidades a ser preenchidas ou oportunidades que podem ser capitalizadas”.

Regra 4
Colaborar – Só depois de fazer uma boa exploração sobre a situação atual do potencial cliente é que um vendedor relacional passa a falar dos seus produtos ou serviços. Logicamente, eles são discutidos dentro do contexto de necessidades e oportunidades que o cliente apresentou.

Regra 5
Confirme – Os vendedores relacionais só passam para a fase seguinte da venda uma vez que tenham confirmado com o cliente que ele entendeu e está de acordo com o que foi visto, discutido e decidido até aquele momento.

Regra 6
Assegure – Os vendedores relacionais ainda permanecem em contato após concluir a venda. Eles se comunicam com freqüência com o cliente, tirando dúvidas, esclarecendo e passando confiança quando necessário. Asseguram-se de que o cliente ficou realmente satisfeito e, quando possível, ajudam a analisar resultados e provar a validade da compra.

A venda relacional é a chave da diferenciação em mercados altamente competitivos. Ela representa uma obsessão com a qualidade e com a satisfação do cliente. Ela reflete um alto grau de profissionalismo e o foco principal é em relacionamentos, e não em transações.

Enviado por e-mail por Raúl Candeloro

Cerveja só para mulheres.


Na alemanha, a industria de cerveja Karlsberg lançou uma cerveja com a marca Karla, especialmente desenvolvidas para mulheres. As mulheres alemãs, diferentes dos homens, consideram a cerveja uma bebida que tem uma tendência de engordar, daí a preocupação e a criatividade da empresa em inovar com um produto menos agressivo a saúde. Alías, o canal de distribuição utilizado pela cervejaria é um dos mais inusitados para o segmento, as cervejas são vendidas em farmácias e drogarias.


Conheça o site da cervejaria:

http://www.karlsberger-hof.de/marken_karla.htm

Criatividade em cartões de visitas

Veja só que criatividade!

Os cartões de visitas da empresa japonesa Taberu Me vem grafados nas cascas de amendoins, a empresa ainda oferece seus serviços grafando cartões em bombons e outros tipos de amêndoas. Sensacional!

(http://www.arigatou3.com/english/index.htm)


sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Planejamento estratégico: reinventando o seu negócio

por Carlos Pedrosa

O mundo dos negócios é uma verdadeira guerra e, como em todas as guerras, vence aquele que melhor sabe neutralizar a força e o movimento dos adversários (concorrentes), favorecer o movimento de suas forças (seus vendedores), bem como utilizar o potencial de suas armas (sua tecnologia), ocupar os espaços estratégicos (de mercado) e minar a frente de batalha (sua área de abrangência) com seus projéteis (seus produtos). Em muitos casos, fica evidente a necessidade de repensar a empresa e levá-la a um outro posicionamento que leve em conta diferentes realidades. A ação de uma organização, em qualquer nível, ocorre em uma determinada área de abrangência, que pode ser um bairro, cidade, estado, região, ou mesmo, um país ou muitos países de um ou de vários continentes. Nessas áreas, deve-se levar em conta o ambiente de negócios, que muda constantemente. Esse ambiente envolve, sofre a influência e interfere em uma grande diversidade de aspectos, como pessoal, clientes, fornecedores, concorrentes, tecnologia, finanças, governo, legislação, meio ambiente, comunidades, etc., cuja interação não pode ser ignorada. Nesse cenário, com constantes oportunidades e ameaças, as pequenas decisões poderão influir em grandes resultados. Mais do que isso, assim como na guerra militar, ocupar ou não uma posição hoje poderá influir, de modo positivo ou negativo, no desempenho da organização em um futuro próximo ou dentro de 5, 10 ou 15 anos. Nessa época de globalização, de mudanças rápidas e transformações inesperadas, chegar primeiro não é apenas uma estratégia de competição, mas, antes de tudo, uma questão de sobrevivência.

As necessidades – É aqui que o empresário tem necessidade da formulação e implantação do planejamento estratégico, com definição de objetivos, políticas e estratégias. Aqui serão fixados, por exemplo: o foco da organização; os objetivos de curto, médio e longo prazo; a política de pessoal, de preços, comercial, de relações com a comunidade, de investimentos, de produtos; estratégia de competição, de crescimento; qual seu verdadeiro produto, qual a essência do negócio e uma série de meios para atingir os objetivos da organização, como os planos táticos. Por exemplo: uma empresa de aviação comercial poderá definir o seu negócio como sendo transporte aéreo de passageiros, ou transporte aéreo de carga, ou de passageiros e carga. Também poderá adotar uma visão estratégica mais abrangente e definir o seu negócio como transporte. Desse modo, ela se situará em um leque mais amplo de oportunidades, que incluirão a conexão avião–caminhão, ou caminhão–navio, ou avião–caminhão–navio, etc. As oportunidades são imensas em qualquer ramo de negócio, mas as organizações precisão estar preparadas.

O grande conteúdo – Segundo Philip Kotler, "o planejamento estratégico e uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando maior grau de interação com o ambiente". Como direção, compreende-se o estabelecimento do âmbito de atuação, as macropolíticas, as políticas funcionais, a filosofia de atuação, a macroestratégia, as estratégias funcionais, os objetivos funcionais e os macroobjetivos. O grau de interação entre a organização e o ambiente – que pode ser positivo (favorece a organização), negativo (prejudica a organização) ou neutro (não favorece nem prejudica a organização) – é uma variável dependente do posicionamento e do comportamento estratégico assumido pela organização. A premissa do planejamento estratégico é de que as organizações desejam crescer e se desenvolver – física e economicamente – no sentido de uma evolução positiva e lucrativa para o futuro. O processo de crescimento e desenvolvimento, porém, não é tão simples, visto que a ambiência de mudanças contínuas exige da organização uma capacidade de inovação e adaptação constante. A adoção do planejamento estratégico requer uma mudança bastante significativa na filosofia e na prática gerencial da maioria das organizações – públicas ou privadas. O planejamento estratégico não é passível de ser implantado por simples modificações técnicas nos processos e instrumentos decisórios da organização. É, antes de tudo, uma conquista organizacional que se inicia a nível de mudanças conceituais da gerência, resultando em novas formas de comportamento administrativo, além de novas técnicas e práticas de planejamento, controle e avaliação.

O processo do planejamento estratégico e, para muitas empresas, o último caminho e a última porta para a sobrevivência. Então, estabelece-se o plano estratégico, englobando toda a organização: os planos táticos, que se relacionam com as diversas áreas (marketing, financeiro, produção, recursos humanos, etc.) e os planos operacionais (plano de vendas, de investimentos, de produção, etc.), que se destinam a operacionalizar os planos táticos. Com isso, a empresa estará sendo dotada de um instrumento e uma visão de vanguarda que lhe permitam melhor se situar em um ambiente extremamente competitivo e, muitas vezes, agressivo. O posicionamento estratégico da organização poderá ser o grande diferencial e um passo decisivo para a liderança, seja qual for o seu porte, seu ramo de atividades, sua área de abrangência e o ambiente de negócios. Com o posicionamento e a visão estratégica, a empresa poderá fixar o rumo das suas ações, definir quais os seus projetos e como desenvolvê-los. É esse o procedimento das organizações vitoriosas. Com um adequado planejamento estratégico, a empresa se posicionará bem melhor e aumentará seus resultados mais que o custo dos serviços que forem contratados. Isso também será uma questão de estratégia.

Extraído da revista VENDAMAIS - MOTIVAÇÃO 17/08/2007

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Aprenda a Vender

Por Stephen Kanitz

Uma das frases mais infelizes proferidas por Peter Drucker, o badalado guru internacional de administração, é: "Marketing é tudo aquilo que se faz numa empresa para tornar vendas desnecessárias". Provavelmente, Drucker se referia ao esforço de pré-venda, mas levaram sua idéia ao extremo. Ninguém acha mais necessário vender à moda antiga, mostrando os detalhes do produto, suas funções e qualidades, ou respondendo às perguntas dos clientes. Para quê? Segundo a lógica vigente, com um bom diretor de marketing a empresa contratará uma brilhante agência de propaganda, que elaborará uma fantástica campanha de televisão, que por sua vez fará a cabeça dos consumidores, que arrombarão as portas dos supermercados, pegarão o produto direto da prateleira e o levarão sem questionamento ao caixa para o devido pagamento. Não há mais necessidade de vendedor. E a próxima etapa da estratégia já está em curso: eliminar até o supermercado ou o "ponto-de-venda" e passar a "vender" tudo pela internet. Nem o contato com o cliente será mais necessário.

Noventa e nove por cento dos sites de comércio eletrônico nem foto de seus produtos oferece - no máximo uma 3 por 4, feita de um lado só. Eles não têm telefone para tirar dúvidas antes da compra. É de propósito, pois não querem lhe vender nada, só querem que você compre tudo. Quando existe o telefone, não existe a telefonista. Em seu lugar, computadores, que mandam você apertar 1, 2, 3, 4 ou 5 para falar com ninguém. Mesmo as lojas especializadas, que vendem todos os produtos de um segmento específico, simplesmente disponibilizam uma enorme variedade de alternativas concorrentes, mas a maioria dos vendedores não tem a menor idéia das diferenças entre elas. Eles torcem para que "vendas sejam desnecessárias" e para que você não faça nenhuma pergunta complicada.

As empresas se esqueceram de como vender seus produtos e muitas delegaram essa função a uma empresa terceirizada de CRM (ou seja, de relacionamento com clientes). Rebaixaram o diretor de vendas ao nível de subgerente, confiaram nas promessas do marketing científico e da propaganda.

Estamos no caminho errado. Precisamos voltar a valorizar as equipes de vendas como se fazia no passado, voltar a contratar pessoas que saibam vender e não somente tirar pedidos.

Talvez essa seja a razão da queda da publicidade na maioria dos jornais e na televisão. Nem nossos comerciais sabem mais vender o produto, só sabem criar emoções, sensações positivas, marcas "amigas" ou "socialmente responsáveis". Vender o produto é hoje considerado démodé. A impressão que o consumidor tem é a de que todo produto é exatamente igual, o que muda são as "emoções" escondidas nos anúncios. Vende-se um estilo de viver, uma atitude perante a vida, mas o produto em si, nem pensar. Eu já ouvi, de um famoso publicitário, que empresas não deveriam mais vender o seu produto, mas sim a sua responsabilidade social. "Tem muito mais emoção", disse ele. A que ponto chegamos!

Por isso tem tanto consumidor confuso por aí, por isso há tanta gente postergando consumo, sem saber que produto comprar, como decidir entre as dezenas de alternativas, sem a informação necessária para avaliar.

Sempre recomendo aos filhos dos meus amigos que façam um curso de técnicas de vendas, qualquer que seja a profissão que pretendam seguir. Aqueles cursos bem pé-no-chão, dados antigamente a vendedores de enciclopédias. Recomendo também que façam um estágio numa loja de varejo para sentir o que é colocar a barriga num balcão. Saber vender e se vender é absolutamente essencial na vida. Costumo dizer que tímidos são aqueles que não aprenderam a se vender. Chatos são aqueles que se vendem demais. Se você é tímido, não se preocupe, um bom curso de técnicas de vendas resolverá o problema. Se você é um chato, não há solução.

Se a sua empresa não está crescendo, talvez o problema não seja a política econômica do ministro Palocci, a taxa de juros ou o câmbio. Provavelmente você é mais um daqueles que se esqueceram de que vendas é tudo aquilo que é preciso fazer para que uma venda seja concretizada.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1902, ano 38, nº 17, 27 de abril de 2005, página 18

A Montanha-Russa das Bolsas

Por Stephen Kanitz

A maioria dos leitores deve achar uma maluquice as seguidas oscilações nas bolsas de valores. "Prefiro aplicar em imóveis, é mais seguro." "Bolsa é para quem tem estômago, meu negócio é fundo DI." "Bolsa de valores é um mercado de risco, estou fora." Felizmente, a verdade é outra.
Todo dia, menos de 1% das ações é transacionado na bolsa. Na próxima vez em que você ler que "a bolsa cai 10% num dia de intenso nervosismo", lembre-se de que 99% dos investidores nem tomaram conhecimento.

A maioria não vendeu suas posições, só os apavorados o fizeram. Nem o 1% que vendeu em pânico necessariamente perdeu dinheiro, muito menos 10%. Quem comprou ações dois anos atrás vendeu-as com lucro, mesmo que tenham caído no dia exato da venda. Portanto, por que tanta comoção?

Se, em vez de ações na bolsa, você tivesse comprado um flat service num bairro qualquer, um quadro do Scliar ou um livro raro de Camões, você nem saberia quanto o valor desses objetos oscilou nesse "dia de intenso nervosismo". Provavelmente, os preços desses objetos permaneceram na mesma, simplesmente porque ninguém comprou algo parecido no dia.

Na próxima crise financeira, tente vender seu apartamento, seu quadro ou seu livro raro em cinco minutos, como se faz na Bolsa de Valores de São Paulo.
Você simplesmente não vai conseguir, não há bolsa de livros raros, nem de quadros famosos, nem de flat services com movimentação e preços diários.

Se você realmente precisar de dinheiro, provavelmente um corretor poderá vender o que você quer com 30% de desconto, anunciando o que se chama de galinha-morta.

O jornalismo econômico comete enorme injustiça com o mercado de ações, só porque a bolsa de valores é transparente, divulga tudo on-line, tem preços minuto a minuto, o que permite que os jornalistas tenham assunto todo dia. Isso não ocorre no setor de imóveis, de quadros nem no de livros raros.

"Imóveis e quadros raros despencam 30% em dia de muito nervosismo, bolsa de valores tem queda muito menor" é uma manchete que nunca é publicada. Quadros, livros e imóveis ilíquidos num dia de nervosismo valem zero para quem precisa desesperadamente de dinheiro. Mas isso ninguém divulga.

Como todo administrador financeiro saberá lhe explicar, o que varia de fato de um dia para outro é o preço que você paga para ter liquidez imediata. Em dias de "intenso nervosismo", é o preço por liquidez que aumenta, não é o preço da ação que cai. Você poderia ganhar fortunas comprando nessas horas, oferecendo liquidez a gringos apavorados, mas, se você é levado a acreditar que o mundo está despencando, provavelmente sairá vendendo também.

Em dias de "intenso nervosismo", o preço por liquidez poderá ir para 10% do valor da ação e 30% do valor do imóvel. Só que 99% das pessoas se recusam a pagar esse preço por liquidez – preferem esperar que as coisas se acalmem, no que fazem muito bem.

O que ninguém noticia nessas horas de "intenso nervosismo" é que todo dia metade das pessoas está comprando o que a outra metade está vendendo. A metade otimista compra da metade pessimista. Se incluirmos os 99% que continuam com suas ações, mostrando portanto certo otimismo com relação ao futuro, todo dia tem muito mais otimistas por aí do que pessimistas.

Na próxima vez em que você ouvir um comentário de que a bolsa é um mercado de risco, pense duas vezes. A volatilidade da bolsa é bem menor que a dos imóveis, quadros e livros raros, justamente porque tem sempre alguém comprando, mesmo durante uma crise.

Do ponto de vista financeiro, a volatilidade de algo invendável num dia de "intenso nervosismo" é 100%, mas eu concordo que essa posição é um tanto polêmica, e nem todos irão concordar.

Meu ponto, porém, é outro: não é justo considerar alguns mercados "voláteis" somente porque permitem ao comprador vender tudo em questão de minutos, o que não ocorre com quadros, imóveis nem livros raros.

Ações de terceira linha também não têm liquidez imediata, e investidores dessas ações esperam dias melhores, como fazem os de imóveis e livros raros. Mas isso não significa que sejam menos voláteis, simplesmente significa que nesses outros mercados não há cotações nem negócios realizados para virar manchete de jornal.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1959, ano 39, nº 22, 7 de junho de 2006, página 24

Só Talento não Basta!

Por Paulo Araújo

É quase uma unanimidade a tese de que vivemos a Era dos Talentos, mas Nélson Rodrigues dizia sem muitas delongas que “toda unanimidade é burra!”

De origem latina, a palavra talentu em sua essência significa balança, peso. Também já foi moeda na Roma e Grécia Antiga e citada nas parábolas de Cristo. Conta a história que o rei Salomão gastou em seu reinado cerca de cem mil talentos de ouro e um milhão de talentos de prata para a construção de um templo em homenagem a Deus. Foi um dinheirão para a época!

Nos tempos atuais e no atual dicionário corporativo, a palavra talento logo nos lembra alguém com grande inteligência, extremamente hábil ou com alguma aptidão notável.

Mas a pergunta que não que calar é: Só talento basta?

Não. É um grande erro acreditar que uma pessoa só será a grande solução para os problemas da sua empresa. Descobrir e saber usar o seu talento é o que realmente faz a diferença. É preciso conhecimento e bom uso dos seguintes pontos.

Talento é diferente de dom. Dom é algo todo seu e um presente que a vida lhe deu. É uma aptidão natural, genuína e que o distingue das demais pessoas sem muito esforço. É mais notado nas artes, músicas e esportes, mas também podemos pensar nas pessoas que parecem que nasceram para liderar, negociar ou vender. Dom é um talento nato, mas nem todo talento é um dom. É bom deixar claro que todos têm talento ou alguns talentos, mas que esses talentos precisam ser descobertos e, principalmente, desenvolvidos. Os iluminados são os que desenvolvem e aperfeiçoam constantemente seus dons, esses são quase imbatíveis, mas não são a maioria.

Iniciativa e criatividade. Talento sem ação não gera realização. São suas iniciativas que abrem portas para novas oportunidades. A iniciativa é um dos ingredientes que não pode faltar na receita dos vencedores. O verdadeiro talento não fica à espera de que as coisas aconteçam, cria soluções, agrega valor ao ambiente e sabe que velhas soluções não são mais a garantia de sucesso no presente. O talento não tem preguiça, nem medo de ser feliz. Pessoas talentosas, mas sem iniciativa e criatividade se consideram injustiçadas e de pouca sorte. Pessoas pouco talentosas, mas com iniciativa e criatividade assumem a responsabilidade pela sua própria vida e não ficam à espera da oportunidade passar. Elas criam uma.

Foco e execução. Para a grande maioria das pessoas sob todos os aspectos ter foco não é algo natural e de fácil execução. No campo emocional, poucos são os que têm o foco nas coisas de forma positiva e acreditam verdadeiramente que pode dar certo. A maioria parece já nascer conformada quando tudo dá errado. No campo corporativo, foco é lidar com o que mais importa e execução é descobrir maneiras para fazer acontecer. O talento deve ter poucas metas e atividades, mas é importante se entregar de corpo e alma na execução dessas tarefas. Saber dizer não quando necessário e terminar as atividades que se propõe a fazer. Ter talento não o qualifica a fazer várias coisas ao mesmo tempo, pois ao final os resultados podem depor contra você.

Relacionamento e Equipe. O talento pode ganhar um jogo, mas não ganha o campeonato. O talento nasceu para servir, não para ser servido. Veio ao mundo para cooperar, compartilhar, ensinar e aprender. Sente prazer em se relacionar com outras pessoas e sabe que ninguém na história mundial fez algo sem uma grande equipe do lado. Talento acompanhado de arrogância é um passo para o fracasso. Uma pessoa talentosa, que não se relaciona com as pessoas certas e não faz uso do poder da equipe, é só uma promessa.

Integridade e responsabilidade. Vale a pena ter um craque de bola, mas que vive na balada, perde treinos e desagrega a equipe? Talento sem honestidade e caráter de nada vale. A irresponsabilidade e falta de integridade afundam empresas, acaba com qualquer carreira e não sustenta o sucesso a longo prazo. Não vale a pena mascarar o talento, encobrir seus defeitos ou varrer os problemas para debaixo do tapete porque alguém faz algo muito melhor do que o outro. Manter uma pessoa talentosa na empresa que seja irresponsável e desonesta é como guardar uma bomba relógio que a qualquer hora pode explodir e destruir o alicerce de qualquer estrutura.

Aprendizado permanente. Aqueles que se julgam talentosos têm um sério problema: gostam de aprender, mas não gostam que ensinem. Por saber muito e por ter consciência disso pensam que são poucos os que sabem mais do que ele. O verdadeiro talento é humilde na hora de aprender e ensinar. Faz do aprendizado uma forma de vida e sabe que sempre existe alguém que sabe mais do que ele em determinado assunto e não sente necessidade de ser um especialista ou ter opinião formada sobre tudo. Compreende que seus talentos precisam sempre ser lapidados e que crescer na carreira e na vida é sempre uma conseqüência de boas ações no presente. Não vive se lamentado do passado ou sonhando com o futuro.

A chave de tudo é saber que o presente é sempre o momento certo para aliar talento e ação, teoria e prática e assim ser o grande criador do enredo da sua própria vida.

Paulo Araújo - palestrante e escritor. Autor de “Desperte seu Talento – dicas essenciais para a sua carreira” - Editora EKO, entre outros livros.

WEB 2.0: COMO ASSOCIAR SUA MARCA AOS CONTEÚDOS GERADOS POR USUÁRIOS

REF: Marketing Viral - Marketing Digital – Estratégia de Marketing

Neste ano, mais de US$ 1 bilhão serão gastos em publicidade em blogs, redes sociais e afins. Saiba como com dialogar com essas mídias.


Um dos fenômenos mais característicos da chamada Web 2.0 é a ascensão dos conteúdos gerados por usuários. Blogs, redes sociais, sites de compartilhamento de fotos e vídeo, wikis e outras mídias sociais - como são conhecidas - já são utilizadas por metade dos internautas, seja para gerar conteúdos ou para acessar aqueles criados por outros usuários, segundo dados do JupiterResearch.

A publicidade já acordou para a importância deste filão: a previsão é de que neste ano mais de 1 bilhão de dólares sejam investidos em anúncios associados a esses meios. Em 2011, as mídias sociais devem movimentar 4,3 bilhões de dólares em publicidade, segundo um relatório do eMarketer.

“Não é possível mais pensar em online apenas como sites corporativos e anúncios em portais. É preciso ter uma visão mais holística”, sentencia Luis Grottera, sócio, presidente e CEO da TBWA\BR.

A agência foi responsável por uma das campanhas de maior sucesso no Brasil combinando mídias sociais - YouTube, Orkut, MySpace e blog - a mídias tradicionais - rádio, TV e revistas. A iniciativa nasceu na rede, com uma banda de rock no espírito dos anos 70, “The Uncles”.

A banda fictícia gravou o hit “Será que é pra mim?” (alusivo ao novo automóvel sedan da Nissan, o Sentra), que foi veiculado nas rádios, ao mesmo tempo em que estreou um clip no YouTube. O site oficial da banda trazia links para blog do fã-clube oficial, comunidade no Orkut e página no MySpace.

Antes mesmo de estrear a propaganda para TV, que consagrou o refrão grudento “não tem cara de tiozão”, o site da banda The Uncles teve mais de 6,8 mil visitas - em apenas dez dias - e a agência conseguiu emplacar o clip de “Será que é pra mim?” (já assistido por mais de 54 mil internautas) entre os 25 vídeos mais vistos do YouTube.

Apesar de algumas iniciativas pioneiras, as estratégias para posicionar marcas nestas novas mídias e se relacionar com as comunidades ainda representam um desafio para os profissionais de marketing e publicidade. Para Joseph Crump, diretor executivo de criação da agência Avenue A Razorfish, as mídias sociais têm vocações diferentes.

“Os blogs são bons para criar um diálogo entre marcas, consumidores e comunidades”, ele aponta. “As redes sociais são boas para criar comunidades em torno da própria marca - entre os exemplos estão comunidades de futebol no MySpace, patrocinadas pela Nike”, continua. “Já os Wikis servem para construir uma marca por meio de especialistas ou comunidades segmentadas. É um diálogo diferente”, conclui.

O primeiro passo para se relacionar com este universo, é mapeá-lo corretamente. “Recomendados aos nossos clientes investir na construção de uma plataforma integrada de dados - uma que possa prover uma visão única do cliente em todos os canais digitais. Só assim é possível desenvolver, direcionar, executar e acompanhar campanhas personalizadas e relevantes para o usuário”, aponta Crump.

Uma das estratégias que vêm sendo adotadas pelas empresas é estreitar o relacionamento com os nomes influentes da blogosfera. Para citar um exemplo nacional recente, a Ambev convidou os principais jovens blogueiros que falam de assuntos relacionados ao mundo street a se tornarem fontes oficiais de informações do Guaraná Antarctica Street (GAS) Festival, evento que combinará música, esportes de ação e arte de rua.

Seja qual forem os caminhos escolhidos para chegar até eles, para o executivo da Avenue A Razorfish, os ambientes sociais da web devem ser encarados pelas empresas como áreas de grande oportunidade. “Significa uma relação mais profunda com o cliente, mais direcionada, mais boca-a-boca e com maior credibilidade”.

Gualber Calado faz palestra no 1 Franchising Nordeste - Recife 2009