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Este blog foi desenvolvido para discutir, informar e difundir os desafios do marketing no mundo atual, ajudando a realização da venda com excelência.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Varejo teme impacto da pirataria em vendas para Copa

A Copa do Mundo de futebol é uma oportunidade para crescimento das vendas em alguns setores do varejo, em especial nos de artigos esportivos e brindes. O problema é que, especialmente nesses setores, há uma concorrência que não é desprezível: a dos vendedores ambulantes irregulares que trabalham com produtos piratas.
"Realmente (a pirataria) atrapalha bastante as nossas vendas. Mas eu não posso culpar os consumidores, já que as camisas oficiais de times de futebol são muito caras", lamenta Rene Djkeim, diretor da Associação Brasileira dos Lojistas de Equipamentos e Materiais Esportivos (Abraleme).
Cerca de 91,7% das pessoas que compram produtos ilegais são atraídas justamente pelo preço mais baixo, segundo estudo de setembro do ano passado feito pela Felisoni Consultores Associados. A maioria (59,9%) admite não se importar em alguma escala com o fato de os produtos serem falsos ou cópias. "Como na Copa tem uma maior intensidade de ambulantes, há um impacto nas vendas", atesta o professor Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), e sócio da Felisoni Consultores.
"Uma camisa oficial custa 45% de um salário mínimo aqui, e essa parcela não chega a 5% nos outros países", atesta o diretor da Abraleme. "E se o sujeito falsificar um dólar, ele pode pegar 20 anos de cadeia. Falsificar camisa não dá punição nenhuma", reclama.
O setor de lojas populares, que tem no preço baixo de seus produtos um dos maiores atrativos, acaba sofrendo diretamente com a concorrência dos produtos falsificados. "Só atrapalha menos porque os nossos lojistas têm um poder de compra muito grande e podem repassar os preços baixos aos consumidores ou revendedores", conta Alexandre Navarro, diretor da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências (Univinco).
Ele destaca ainda a Operação Delegada, realizada desde dezembro do ano passado pela Polícia Militar e pela Prefeitura de São Paulo, para combater o comércio irregular, retirando ambulantes ilegais da região da 25 de Março.
Mercado de trabalho
O aumento do número de ambulantes também provoca um impacto negativo no mercado de trabalho, de acordo com Jismália de Oliveira Alves, diretora de Comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem). "Eles causam um impacto negativo em toda a economia", afirma. "Fazemos um trabalho de conscientização sobre a importância do trabalho temporário tanto para a empresa que contrata quanto para o trabalhador, que entra no mercado formal e pode adquirir uma experiência maior", explica.
Para o setor de trabalho formal, a Copa do Mundo também pode gerar um impacto positivo - e não apenas aumento na atuação de ambulantes irregulares. Segundo a Asserttem, o evento esportivo possibilitou que diversas vagas preenchidas na Páscoa e no Dia das Mães - duas datas de forte pico nas vendas do varejo - fossem mantidas.
De acordo com a entidade, para o Dia das Mães foram abertas 26 mil vagas temporárias, um avanço de 11% em relação ao ano passado. A proximidade entre a Páscoa e o Dia das Mães permitiu a manutenção de diversas vagas, com a contratação de 65 mil temporários para as duas datas. A associação não fez um levantamento referente à Copa do Mundo, mas os dados serviram para criar um clima de otimismo.
"Não temos números específicos de Copa do Mundo, mas grandes redes que trabalham com eletroeletrônicos e lojas de materiais esportivos podem estar contratando ou mantendo vagas de trabalhadores temporários por conta da Copa do Mundo. Isso sem contar bares, restaurantes, hotéis e fabricantes de brindes, que também têm aumento de demanda por causa da Copa", diz Jismália.
Postos do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT) de São Paulo tinham cerca de 90 vagas abertas somente para lojas de materiais esportivos no início de maio. Na rede Centauro, por exemplo, até o fim de 2010, a estimativa é de que 1.200 profissionais sejam contratados para trabalhar nos escritórios, nos centros de distribuição e nas lojas do grupo em todo o país.

Fonte: O Estado de São Paulo

Copa impulsiona vendas de TVs e artigos esportivos

No país pentacampeão do mundo de futebol, não é surpresa que a proximidade de uma Copa do Mundo seja encarada com entusiasmo pelos torcedores. De olho na euforia, o comércio projeta aumento significativo nas vendas e já se prepara para lucrar. Setores como os de artigos esportivos, TVs e brindes devem apresentar os melhores resultados.
"A Copa é um evento que sempre movimenta alguns segmentos. Os televisores - com as novas tecnologias, a queda de preços e a maior facilidade de pagamento - devem ter alta nas vendas", cita Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Ele aposta ainda em artigos esportivos e em algumas categorias de alimentos e bebidas, como cerveja e pipoca.
De acordo com Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), a perspectiva é de aumento entre 15% e 20% nas vendas em 2010 em relação a 2009. No ano passado, foram vendidos 9,5 milhões de televisores no País. Para este ano de Copa do Mundo, o cenário mais otimista projeta vendas de até 11,5 milhões de unidades.
O comércio popular também espera uma alta de até 20% nas vendas em relação a 2009, segundo Alexandre Navarro, diretor da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências (Univinco). Já Rene Djkeim, diretor da Associação Brasileira dos Lojistas de Equipamentos e Materiais Esportivos (Abraleme), prevê crescimento de 14% nas vendas.
O aquecimento do comércio em alguns setores, por conta da Copa do Mundo, pode ajudar inclusive a elevar as vendas de um modo geral. "Em 2006, houve um crescimento de mais ou menos 2% no varejo em relação a 2005, sendo que não ocorreu uma alteração tão grande na renda", afirma o professor Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA).
Para Solimeo, o aumento nas vendas, por ser mais concentrado em alguns setores, não cria um impacto significativo no varejo como um todo. "Durante os jogos do Brasil, há também uma queda significativa nas vendas do comércio geral. O total de compras de impulso é reduzido", explica o economista da ACSP. "Em jogos do Brasil no período da tarde, a partir do meio-dia já se observa uma queda grande nas consultas ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), que quase zeram durante a partida. O comércio só começa a se recuperar dessa queda no fim da tarde", diz.
Otimismo
Para os setores que devem registrar aumento nas vendas, o clima é de otimismo. "Estamos para entrar num momento de prosperidade para a venda de materiais esportivos, que vai seguir pelo menos até 2016, já que o Brasil vai sediar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos", destaca Djkeim.
"As vendas no varejo devem aumentar agora, com a proximidade da Copa. Mas no atacado já registramos boas vendas, pois muitas empresas acabam comprando camisas e outros produtos para distribuir aos funcionários", afirma Djkeim. De acordo com a rede de lojas de material esportivo Centauro, nos anos de Copa é como se houvesse dois Natais, devido ao alto consumo de produtos associados à seleção brasileira.
No setor de TVs, o destaque são as novidades tecnológicas. "Apostamos bastante na alta das vendas dos televisores de LCD e LED", afirma Kiçula. Segundo ele, as vendas de aparelhos da nova geração suplantaram as dos modelos convencionais (de tubo) em março deste ano. "Normalmente, nossas vendas se concentram 60% no segundo semestre e 40% no primeiro. Com a Copa, a relação se inverte: 60% no primeiro semestre e 40% no segundo", diz Kiçula.
Variedade
No comércio popular, a aposta está concentrada na variedade. "As lojas vêm agregando o verde e o amarelo a diversos produtos", explica Navarro, da Univinco. "Nós temos um diferencial que é a variedade de produtos com o tema da Copa - de bandeiras, camisas e bandanas a tecidos e bijuterias, embora a maioria das vendas seja de produtos que fazem barulho, como buzinas, tambores e cornetas."
De acordo com Navarro, as vendas permanecem aquecidas até a primeira fase da Copa. "Há um estouro de vendas após o primeiro e o segundo jogo", explica. "Depois dá uma acalmada." Localizada na 25 de Março, a Armarinhos Fernando espera uma alta de 8% nas vendas em relação à Copa de 2006.
Pra Frente Brasil
Um fator que pode impactar - para o bem ou para o mal - as vendas neste período de Copa do Mundo é o desempenho da seleção brasileira na competição. Um bom papel não só mantém a euforia como estende o período de vendas relacionadas ao torneio. Já uma eliminação precoce pode ser um pesadelo para o varejo. "Se a seleção cair fora cedo, muda tudo. O consumidor fica desanimado e isso se reflete na venda de TVs", afirma Kiçula.
"Como a maior parte das nossas vendas se concentra na primeira fase da Copa, uma eliminação precoce tende a não ter um impacto tão grande. Mas na outra ponta, a das pessoas que fazem estoques de produtos no atacado da 25 de Março para revenda, pode haver um impacto muito maior", afirma Navarro.

Fonte: O Estado de São Paulo

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Você sabe quais são as marcas mais valiosas do mundo?

Veja o resultado do ranking Brandz 2010 que identifica o valor financeiro das cem principais marcas mundiais

Redação Administradores.com.br

Toda empresa deseja ser reconhecida por sua atividade, conquistar a confiança de seus clientes, obter lucro e expandir cada vez mais o seu mercado. Algumas corporações conseguem esse resultado e tem a comercialização de seus produtos e notoriedade reconhecidas pelo mundo.

Uma pesquisa anual realizada pela empresa norte-americana Millward Brown divulgou o ranking com as cem empresas que possuem destaque mundial e o maior valor financeiro das suas marcas.

No topo da lista, foi verificada a supremacia do setor de tecnologia. As quatro primeiras posições do ranking são desse segmento. A empresa Google foi eleita a marca mais valiosa do mundo e avaliada em 114,2 bilhões de dólares.

O ranking mostra que a empresa IBM pulou da quarta para a segunda posição, avaliada agora em US$ 86,3 bilhões. Em terceiro está a Apple. A marca da empresa dirigida por Steve Jobs superou a poderosa Microsoft – que aparece em quarto lugar – e foi avaliada em US$ 83,1 bilhões.

O ranking "100 Marcas Mais Valiosas do Mundo" leva em consideração a opinião dos consumidores com relação às marcas e demonstra os seus resultados associando com o valor financeiro. Ao todo, as 100 marcas avaliadas atingem mais de US$ 2 trilhões. Essa é quinta edição do prêmio e pelo quarto ano

consecutivo, a Google é primeiro lugar no ranking.

Brasil e novas marcas

Entre as marcas brasileiras, a Petrobras teve a melhor colocação e ficou na 73ª posição com US$ 9,67 bilhões. A outra marca brasileira na lista é o Bradesco, com US$ 7,4 bilhões, na 98ª posição.

Pela primeira vez, desde que o ranking foi criado, entraram marcas de todos os países membros do Bric (Brasil, Rússia, China e Índia), reforçando a importância dos mercados emergentes.

Entre as mídias sociais, destaque para o gigante Facebook. O mais popular site de relacionamento social do mundo entrou para o ranking do setor de tecnologia pela primeira vez, com um valor de US$ 5,5 bilhões.

Veja abaixo a lista completa com as 100 marcas mais valiosas do mundo


Ranking da 1ª à 50ª marca

Ranking 1

Ranking de 51ª à 100ª marca

Ranking 2

O ranking completo, com detalhes por região e categorias, pode ser acessado no site da Brandz.

Gualber Calado faz palestra no 1 Franchising Nordeste - Recife 2009