Sejam Bem-vindos!

Este blog foi desenvolvido para discutir, informar e difundir os desafios do marketing no mundo atual, ajudando a realização da venda com excelência.

terça-feira, 26 de março de 2013

Marcas usam o esporte para sucesso na comunicação

Anderson Scardoelli

Conseguir a atenção do público e expandir a força da marca. Com esses dois objetivos o mercado esportivo brasileiro tem ganhado destaque entre as empresas. Essa foi a situação apresentada durante o 1º Seminário de Comunicação e Marketing Esportivo, realizado pelo Comunique-se Educação, divisão de cursos do Grupo Comunique-se, nesta quarta-feira, 13, em São Paulo.

Professor de storytelling e transmídia da USP e da ESPM, o sócio-diretor da Ativa Esporte, Bruno Scartozzoni, apresentou motivos que fazem as transmissões esportivas serem requisitadas por anunciantes. Para ele, o conteúdo desportivo atrai a paixão do público e o faz parar para acompanhar um jogo, num mundo em que estudo aponta que 40% das pessoas estão nas redes sociais enquanto assistem a televisão.

Scartozzoni explica que, além da atenção exclusiva, o esporte envolve paixão, fazendo com que uma transmissão de uma partida de futebol, por exemplo, deixe o telespectador com visão mais positiva em relação à parte publicitária. “O esporte é um dos últimos redutos da TV ao vivo. O jornalismo também, mas no esporte há mais espaço para inserir uma marca”, diz, ao salientar que o público está indo cada vez para outras mídias.

A força do esporte na mídia tradicional brasileira também foi abordada por Guilherme Guimarães, professor de marketing esportivo da FIA e diretor geral da Ativa Esporte. Porém, avalia que o país é dedicado a apenas uma modalidade. “O Brasil é um país ‘monoesportivo’. O futebol domina a mídia e o investimento”, comenta. O executivo ainda completa ao dizer que o processo está mudando e que rugby, artes marciais e vôlei estão em expansão na imprensa e no mercado publicitário.

mkt_-1

Especialistas em marketing abordaram relação de marcas com a comunicação por meio do esporte (Imagem: Nathália Carvalho)

segunda-feira, 4 de março de 2013

Saiba o que a renúncia de Bento XVI pode ensinar aos líderes corporativos

Professora da Harvard afirma que as pessoas não costumam pensar como é duro ser um líder

Por Karla Santana Mamona |12h15 | 27-02-2013

SÃO PAULO - Nesta quarta-feira (27), o papa Bento XVI fez a última audiência pública de seu pontificado. Amanhã, ele deixará seu posto. A renúncia do pontífice, segundo a professora e historiadora da liderança na Escola de Administração de Empresas da Universidade Harvard, Nancy Koehn, traz lições aos líderes do mundo empresarial.

A primeira, de acordo com uma entrevista publicada pelo "Harvard Business School Publishing”, é sobre a importância da resistência e do vigor físico, da capacidade de manter a energia pessoal em nível elevado e saudável de maneira muito consistente.

“É incrível como isso é difícil - e não é um problema específico do papa. Esse tipo de problema afeta todos, mas não se fala muito sobre isso. Não falamos sobre a força física, mental e emocional que um líder tem de ter.”

O  papa Bento XVI fez a última audiência pública nesta quarta-feira (reuters)O papa Bento XVI fez a última audiência pública nesta quarta-feira (reuters)

O segundo ensinamento é como é extraordinariamente difícil prover liderança eficaz. Ele é líder de mais de 1 bilhão de pessoas. O seu trabalho é difícil. Ainda há denúncias de abuso e escândalo dentro da organização. A professora explica que a renúncia parece distante, mas analisada com mais atenção não é.

“Ela se deve a tudo que um líder precisa enfrentar e ao fato de que isso não vai mudar. Ao contrário: Bento XVI está renunciando porque é improvável que as coisas melhorem para ele amanhã.”

A dureza de ser líder
Nancy Koehn afirma ainda que as pessoas não costumam falar como é duro ser um líder, porque gostam de acreditar, de maneira bastante romântica, que a questão de liderança está relacionada a uma qualidade nata. “Que os líderes são mais que humanos. Que são feitos de um material diferente, desceram do Olimpo para nos ajudar.”

Ela explica que as pessoas acreditam nisso porque é uma maneira de entusiasmar-se e que isso leva a desejar a trabalhar com esses líderes. “Isso estimula nossa esperança de que as pessoas dotadas de poder tenham um grande senso de responsabilidade, e possam oferecer respostas que não conseguimos ver.”

Gualber Calado faz palestra no 1 Franchising Nordeste - Recife 2009