Sejam Bem-vindos!

Este blog foi desenvolvido para discutir, informar e difundir os desafios do marketing no mundo atual, ajudando a realização da venda com excelência.

domingo, 30 de setembro de 2007

Marketing Popular II - Alfisina Mecanica


Isto é MARKETING POPULAR!

Colaboração do amigo: Dr. Ivan Machado Junior

Marketing Popular I - Pai Ambrósio


Esse anúncio vai muito além de uma propaganda enganosa. É a força do Marketing Popular!.
E, ainda tem clientes que procuram. Claro, os desesperados, os ignorantes, os desinformados, os alienados, como queiram chamar, mas, todos são clientes em potencial!
Caso você tenha fotos da rotina de sua cidade, envie para nosso e-mail, teremos prazer em postar.


sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Schincariol investe R$ 18 milhões em sucos prontos e 40% da verba de mídia vai para o PDV

Por Bruno Mello
O Grupo Schincariol lançou mão ontem de duas armas para brigar no segmento não-alcoólico, um mercado que movimentou cerca de R$ 1 bilhão em 2006, segundo a ACNielsen. A empresa quer ganhar espaço na fatia dos sucos prontos e, para isso, re-lançou a linha Skinka e já investiu R$ 10 milhões em uma nova marca: o Fruthos. Os dois produtos irão à mídia com um cheque de R$ 8 milhões, dos quais até 40% serão investidos no ponto de venda, a grande aposta da Schin.
A investida em produtos que não estão ligados às cervejas, onde a empresa já está em todos os segmentos (do Pilsen ao Premium), é um passo no sentido de transformar o Grupo em uma companhia de bebidas, que também vende refrigerantes e águas. Isso porque os não-alcoólicos estão crescendo acima da média das outras bebidas. Na Schincariol, este segmento representa 20% do faturamento e a meta é chegar nos 30 pontos percentuais.
A nova fase da Skinka é um reposicionamento do produto para enfrentar diretamente a linha Kapo, da Coca-Cola, com foco no público infantil. Os sucos ganharam novos sabores além dos cítricos, como uva, maça e framboesa, novas embalagens e serão divulgados na mídia pela primeira vez. A mudança também lança mão do licenciamento de personagens do Cartoon Network em formato cartonado de 200ml. Com os pet de 450 ml, a marca espera vender também para os pais.

Nova linha
Já a linha Fruthos consumiu um ano de estudos e pesquisas para marcar um território ainda maior no mercado de sucos prontos. O novo produto será o carro-chefe dos não-alcoólicos, com seis sabores tradicionais e quatro lights, com uma mensagem que leva o suco da fruta direto para o consumo. Grande parte deste desenvolvimento envolveu os consumidores. “Fizemos vários testes com as pessoas e a percepção de entrega de um produto vindo da fruta fresca foi muito boa”, afirma Marcel Sacco, diretor de marketing do Grupo Schincariol.
O otimismo da companhia é tão grande que ela espera saltar da sexta para a terceira posição neste mercado. O maior trunfo está no sabor do Fruthos e no forte investimento no ponto de venda. Sacco diz que o preço vai ficar na mesma faixa dos concorrentes e, mais, vai posicionar ao lado das marcas líderes, sem contar na demonstração do produto. “Acreditamos muito na degustação e ela será um dos grandes pilares para a conquista de mercado”, diz o diretor. No contato direto com o consumidor, a companhia viu claramente que eles estão atrás de novidades.
Para apresentar o Fruthos a este consumidor, Marcel Sacco deixou claro que a Schincariol vai ter políticas comerciais agressivas, principalmente no PDV. “Além dos materiais tradicionais de ponto de venda, teremos ilhas temáticas e esquinas de gôndolas diferenciadas, com caixas que remetem a fruta vindo direto do pomar”, adianta o executivo. O investimento alto no trade marketing é uma amostra clara da importância do ponto de venda.
Quem estará nas ruas e nos supermercados para colocar o Fruthos no gosto dos consumidores é a Aktuell p.s.v.a, que desenvolveu a marca e as embalagens em parceria com a Tátil Design e fará todo o trabalho no ponto de venda e de degustação. “Além de fazermos a gestão do produto no PDV, vamos fazer ativação em parques, academias, supermercados e restaurantes”, conta ao Mundo do Marketing, Rodrigo Rivellino, Presidente da Aktuell. Assim, a Schincariol quer sair dos 6% de participação no mercado de bebidas para até 12% em um ano.
Fonte: Mundo do Marketing

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Marketing Esportivo

A origem do Marketing Esportivo, datam do início do século XIX, mas tornou-se mais conhecido quando em 1921 a Hillerich & Bradsby (H&B), fabricante do taco de beisebol Louisville Slugger implementou um plano de marketing e se tornou líder na produção de tacos de beisebol. (Fundamentos de Marketing Esportivo, Brenda G. Pitts & David K. Stotlar, Phorte Editora, página 49).

No Brasil, começaram nas nas regatas do início do Século XX e no futebol deste mesmo período já saiam anúncios nos jornais e revistas de empresas que vinculavam suas imagens aos esportes em ascenção daquela época. Na década de 70 e início dos anos 80 a transformação do esporte brasileiro incentivou que as empresas investissem nos esportes em busca de retorno publicitário e vendas.

O Marketing Esportivo é um segmento do marketing devidamente aplicado ao segmento de esportes, e como tal o marketing esportivo envolve uma série de atividades que compõe o tradicional mix de marketing, ou seja: produto, preço, promoção e ponto de venda. avaliação constante do mercado e suas váriaveis políticas, econômicas, ambientais, etc. Seleção de eventos, atletas, equipes, calendários esportivos, contratos de endorsement (testemunhal de atletas), compra de espaços de mídia em eventos esportivos, etc.

O marketing esportivo é um novo segmento no mercado onde destaca-se o marketing promocional que atua na dimensão institucional de uma marca ou empresa, o mesmo pode ser caracterizado também como merchandising. Isto porque cada modalidade esportiva permite a utilização de diferentes estratégias e táticas, considerando o local da competição, os uniformes dos atletas, o posicionamento do(s) equipamento(s), o local destinado ao público e os demais personagens coadjuvantes que participam do evento esportivo.

Esta característica de merchandising, ou seja, de publicidade não tão explícita, é um dos grande pontos positivos do marketing esportivo já que o produto não aparece para o consumidor sob forma explicita de venda. O produto, neste caso, faz parte do ambiente e não rouba a cena do foco principal que é o evento esportivo em si.

O marketing esportivo é um tipo de mídia alternativa utilizada para a maximização da exposição de uma marca e/ou produto, sendo que a empresa que investe no marketing esportivo deverá, também ter uma ação de propaganda para explicar quais são os produtos que a marca vende, a mesma deve levar em consideração que o marketing esportivo, é um tipo de promoção institucional, ou seja ele atribui valor a uma marca mas não diz o que ela é.

O esporte pode ser considerado hoje, como o grande instrumento de transformação social do mundo globalizado, tornando-se um fenômeno cultural internacional, grandes eventos como o Superbowl, a Copa do Mundo de Futebol, as Olimpíadas, são vistos através da televisão por bilhões de pessoas nos 06 continentes do planeta Terra.

O Esporte, como negócio, hoje é encarado de forma séria, pois tem um prestigio incomparável advém da imagem e do prestígio que o mesmo proporciona tanto ao atleta como a indústria. A indústria esportiva mundial movimenta bilhões de dólares anualmente, e o segmento esportivo é amplo e complexo, tendo em vista que existem mais de 140 modalidades esportivas sendo praticada em todo o mundo.

Dentro deste contexto o marketing esportivo vem crescendo a cada dia em todo o mundo, e isto está relacionado com alguns dos seus principais objetivos, que dentre outros são:
• Avaliar o mercado, os concorrentes e consumidores;
• Desenvolver estratégias e táticas promocionais;
• Fortalecer a marca e a imagem da empresa e/ou produtos;
• Planejar o uso da mídia para obter retorno espontâneo;
• Abrir e conquistar novos mercados;
• Usar a comunicação como ferramenta estratégica.

Dentre os desafios e tendências da indústria do mercado esportivo mundial e brasileiro, destacamos:
• Incremento de novas e diferentes atividades esportivas, fitness e recreativas;
• Aumento do tempo de lazer e do tempo de vida da população;
• Aumento no número de revistas esportivas e revistas especializadas;
• Aumento da exposição da mídia de massa;
• Aumento no número e tipos de instalações, eventos e participação;
• Expansão dos bens e serviços relacionados ao esporte;
• Aumento no número de atividades esportivas, fitness e recreativas em nível profissional;
• Tendência na mudança de instalações de propósito único para instalações multi-uso.

A Cadeia de Valor da indústria esportiva é importante para a classificação de produtos e consumidores, como os segmentos nesta indústria são muitos, a indústria de esportes tem uma grande quantidade e variedade de produtos para atender os mais diferentes consumidores e/ou praticantes de esportes, assim como os mais diversos ramos empresariais. Os principais motivos para o entendimento dos segmentos da indústria de esportes são: produtos, consumidores, concorrência e a definição das estratégias mercadológicas.

Atualmente a indústria de esportes vem se diversificando e seguindo a atual tendência tecnológica de todos os outros segmentos, como por exemplo, a Internet.Estamos vendo a introdução de uma série de inovações em aparelhos, veículos, motos, acessórios, calçados e roupas para as práticas esportivas.

Existem vários modelos de segmentos da indústria de esporte no mundo, dentre os quais destacam-se os modelos de: Pitts, Fielding e Miller (1994); DeSensi, Kelley, Blanton e Beitel (1990); Parks e Zanger (1990).

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Sacola substitui plástico e abre novo mercado

Conheça a experiência da empresa Gato de Rua, que já lucra com a inovação e ainda ajuda a preservar o meio ambiente

Bag Market, bolsa multifuncional que reveste os carrinhos de supermercados

As pessoas em todo o mundo vêm acordando para um grave problema ambiental: o descate das sacolas plásticas, poluindo rios e córregos e entupindo bocas-de-lobo. O assunto ainda é polêmico, mas alguns países já adotaram políticas drásticas, como a Irlanda, que colocou um imposto de 15% sobre os sacos plásticos. Já em Bangladesh, elas foram banidas de vez. Uma sacola plástica pode levar até 500 anos para se decompor. A cada ano, entre 500 bilhões e um trilhão de sacos plásticos são consumidos mundialmente e a grande maioria vai parar nos lixos.

Em São Paulo, segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados), mensalmente são consumidas cerca de 66 milhões de sacolinhas plásticas nos supermercados. A polêmica tem despertado o interesse dos empreendedores que vêem na substituição das sacolas uma boa oportunidade de negócios, aliada evidentemente à preservação do meio ambiente.

Uma delas, a Gatto de Rua, de Santos (litoral paulista), lançou recentemente a Bag Market, uma bolsa multifuncional que reveste os carrinhos de supermercados dispensando o uso de sacolas plásticas. Vendida a R$ 80 pela empresa para o varejo, o produto já é sucesso em São Paulo e tornou-se o carro-chefe da empresa.

Segundo o sócio Mário Gaspar, a intenção não é acabar com a sacola plástica, mas oferecer ao cliente uma oportunidade de ajudar na preservação do meio ambiente. “Demoramos quatro anos para desenvolver o produto e aperfeiçoá-lo. A Bag Market é feita de TNT (Tecido Não-Tecido) e dividida em três compartimentos: um para alimentos, outro para higiene e limpeza e um terceiro para congelados”.

Gaspar explica que a sacola pode durar até cinco anos e foi desenvolvida para carrinhos de supermercado de tamanhos grande e médio. Para o varejo, apresenta-se na cor bege, mas como peça promocional a Gatto de Rua pode desenvolvê-la em diversas cores. “Estamos com o produto no mercado desde março e fizemos pesquisas com supermercadistas, consumidores e gerentes. O retorno foi fantástico. A sacola diminui a fila, o tempo gasto e ainda é uma peça bonita”.

O empresário já fechou uma campanha da Coppertone com o Carrefour em outubro. Na compra de um produto Coppertone e mais R$ 15,00 a pessoa levará para casa uma Bag Market. “Estamos também em negociação com um grande canal de varejo para distribuição do produto em todo o País”. A meta da Gatto de Rua em cinco anos é produzir 48 mil peças/por mês. “Estamos começando a desenvolver outras peças para os mais diferentes carrinhos e cestas, que podem ser utilizadas em supermercados, farmácias, empórios, entre outros”.

Gaspar acredita que, na linha do ecologicamente correto, as pequenas empresas podem se beneficiar do seu produto, já que ele pode ser um diferencial para o consumidor.

No mercado há 18 anos, a confecção Gatto de Rua especializou-se há sete anos em soluções promocionais criativas. Entre os brindes desenvolvidos há a Capa Higiênica para Cadeira de Praia, Cesto para Praia em forma de tabela de basquete, bermuda que vira pochete, camiseta lousa mágica, entre outras.

A empresa já exporta soluções para Portugal, Estados Unidos, Angola e Espanha. Desde 2002, quando ocorreram as primeiras exportações, a equipe de produção é treinada, periodicamente, através de cursos e consultorias.

A grande virada
Segundo Mário Gaspar, o Sebrae é um dos grandes parceiros da empresa e tem grande influência na história da Gatto de Rua. Até 1999, a empresa era apenas uma confecção sportwear, com três lojas próprias. A forte concorrência no setor fez o sócio repensar o que fazer com a confecção. Com a ajuda de técnicos do Sebrae, fez um planejamento estratégico e mudou o público-alvo.

“Eu virei a mesa e chutei o balde. No começo foi difícil, pois decidimos atender grandes empresas, com um foco muito específico”. Gaspar conta que adquiriram uma área de 800 metros quadrados, mas não tinham nenhum cliente. “Começamos com cinco funcionários. Eu já tinha feito Empretec (curso do Sebrae) e sabia que estávamos no caminho certo. Aliás, aqui em Santos, eu já fiz quase todos os cursos do Sebrae”.

A virada da Gatto de Rua veio no momento certo. A empresa prepara-se para crescer ainda mais. Com 21 funcionários, espera fechar o ano com um faturamento de R$ 2,3 milhões. Já no ano que vem, a projeção do empresário é chegar a R$ 9,4 milhões. “Estamos apostando neste segmento de soluções promocionais e a Bag Market deverá ser o nosso grande carro-chefe”.

Fonte: Agência Sebrae

sábado, 22 de setembro de 2007

Visita técnica de alunos da UVA à Thais Móveis Tubulares e Estofados


Neste sábado 22/09, foi realizado na indústria Thais Móveis tubulares e estofados, empresa líder no segmento de móveis tubulares no Estado do Ceará, localizada no Distrito Industrial de Caucaia - CE uma visita técnica de alunos do último semestre do Curso de Administração Geral da UVA - Universidade Vale do Acaraú - Sobral - CE.

No comando da turma de trinta alunos, o professor Adhemar Nunes Freire Filho, titular da disciplina de Empreendedorismo e Administração da Produção.

A recepção ficou por conta do prof. Gualber Calado consultor empresarial e dos empresários Manoel Rubens e Mamédio Oliveira. O encontro foi marcado pelo aprendizado e troca de experiências.

No início os empresários falaram de como tudo começou, das oportunidades, das dificuldades e dos desafios.

Iniciativas como estas são extremamente válidas na vida acadêmica atual, principalmente quando a universidade vem até o campo e alia conteúdo teórico com a vivência e a prática empresarial.
Os alunos puderam observar de perto toda a cadeia produtiva da empresa, além de receber informações detalhadas do processo de produção e desenvolvimento de produtos, desde a chegada do pedido na fábrica, passando pelos diversos setores como: estoque de matéria-prima, corte, moldagem, solda, preparação/limpeza, pintura, montagem, acabamento e embalagem, etc.

Os produtos, tanto da Linha de Estofados como da Linha Tubular contam com o mais alto grau de qualidade em sua produção.

A Thais Móveis, prima por fabricá-los de forma a satisfazer o mais exigente cliente consumidor, além de propiciar excelente retorno aos seus distribuidores e revendedores.

Participaram ainda deste encontro, o gerente geral Sr. Juarez, sua auxiliar administrativa Srª. Edinéia e o Sr. Mardônio responsável pela distribuição da empresa.

Parabéns a iniciativa do professor Adhemar, aos acadêmicos formandos da Uva / Sobral e aos empresários Manuel Rubens e Mamédio Oliveira, este encontro vai marcar positivamente a formação de profissionais, que em breve estarão no mercado de trabalho com conhecimento qualificado, justificando assim todo esforço acadêmico até aqui.

Contatos: Thais Móveis Tubulares e Estofados - (85) 3213-0083
E-mail:
thaismoveis@hotmail.com

Fotos do encontro, pela ordem:
Professor Adhemar com a turma
Produtos acabados Thais Móveis
Turma recebendo informações no pátio da empresa
Prof. Adhemar, Sr. Rubens e Sr. Juarez
Turma recebendo informações no pátio da empresa
Turma UVA - Sobral
























































sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Ninguém compra furadeira: compra os furos que vai fazer com ela.

A frase acima é usada à exaustão por professores de Marketing mundo afora.

Quer dizer que não adianta a gente querer vender um produto ou serviço (mesmo um produto mais "técnico", como uma furadeira) divulgando suas características (features). É fundamental divulgar seus benefícios.
Pois o cartaz da foto faz exatamente isso, dizendo "fura qualquer coisa".

A grande sacada está em colocar o cartaz na entrada de um túnel, dando a entender que a tal furadeira seria capaz de furar até mesmo um maciço de pedra. Nota mil em criatividade.

Fonte: http://marcelocherto.blogspot.com/

Calçadistas brasileiros investem na Argentina

Empresas brasileiras estão investindo na fabricação de calçados na Argentina, como parte de uma estratégia de fortalecer a América Latina contra a concorrência dos produtos chineses, segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Milton Cardoso, que também dirige a Vulcabras. Na lista, estão Alpargatas, Vulcabras, Dilly, Paquetá e West Coast, segundo informou a Agência Estado.

Todas as empresas já deram andamento aos investimentos. A Vulcabras adquiriu a calçadista argentina Indular; a Alpargatas brasileira está finalizando o processo de compra da Alpargatas argentina, a Dilly e a Paquetá construíram fábricas próprias, e a West Coast deu início a parcerias com empresas locais, que estão produzindo suas marcas, segundo a Abicalçados, que não revelou o montante de investimentos.

Em dois anos, esses investimentos terão gerado 12 mil empregos no país vizinho, que já acusou diversas vezes o setor calçadista brasileiro de inundar seu mercado, conseguindo inclusive impor medidas restritivas ao comércio bilateral do setor. Até 30 de junho passado, o Brasil tinha uma cota de vendas de calçados à Argentina de 15 milhões de pares por ano.

Um novo acordo fechado há poucos dias elevou esse limite para 16,55 milhões. A Argentina, por conta desses acordos restritivos, está em terceiro lugar na lista de maiores importadores do Brasil. Até agosto, foram vendidos ao parceiro de Mercosul 8,4 milhões de pares.

Na última terça-feira (18/09/07), o Ministro da Indústria da Argentina, Miguel Peirano, e a secretária da Indústria Leila Nasser, receberam representantes das empresas brasileiras para discutir a adoção de medidas conjuntas para desenvolver suas indústrias. O Brasil reiterou a proposta de formação de uma cadeia de fabricação latino-americana de calçados.

O Poder da Validação

Por Stephen Kanitz

Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho.
Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo. Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.
Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir esta insegurança?

Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.

Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição.

Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é". Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.

Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.

Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.

Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.

Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".
Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.

Artigo publicado na Revista Veja, edição 1705, ano 34, nº 24, 20 de junho de 2001, pág.22

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Pesquisa revela que crianças exercem influência direta na hora da compra.

Pesquisa da InterScience revela que crianças exercem influência direta na hora da compra.
por Thiago Terra - 19/9/2007

O Kids Power, estudo regional de TNS InterScience revela que hoje as marcas globais de maior visibilidade já são conhecidas por crianças de três anos de idade. Oitenta e dois por cento das mães latino-americanas afirmaram que seus filhos estão intensamente envolvidos na escolha de bolachas e chocolates, 70% diz que eles têm a palavra final na categoria de iogurtes e 61% decidem a compra de bebidas e sucos. O grau de influência é semelhante nos países latino-americanos. 66% das mães afirmaram que pagam mais por marcas que os filhos pedem. No Brasil, 71% delas atendem às expectativas dos filhos.
No Brasil, a influência dos amigos e da Publicidade também contribui para que as crianças peçam por uma marca específica. A primeira é mais comum entre as crianças mais velhas. A publicidade é significativa quando elas sentem-se mais atraídas pelas marcas associadas a personagens famosos ou que trazem brindes. Tanto que 56% das mães declararam que quando uma marca é associada a um personagem famoso as crianças definitivamente pedirão o produto. A TNS conduziu o mesmo estudo em quatro países da Ásia e, em geral as crianças têm as mesmas preferências que as latinas.
Após as discussões em grupo e entrevistas em profundidade com mães e filhos, foi realizada uma avaliação quantitativa on-line com 1.202 mães de crianças entre três e nove anos, na Argentina, Brasil e México, e 901 mães asiáticas da China, Japão, Malásia e Tailândia e constatou que a persuasão infantil acontece principalmente no segmento de alimentos, em que as crianças têm influência na escolha e muitas vezes decidem a compra de um produto, especialmente quando acompanham os pais ao supermercado. O levantamento foi realizado entre julho e agosto deste ano na Argentina, Brasil, Chile, Guatemala e México.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Cuidado com sua MARCA!

A marca de uma empresa deve ser pensada levando em consideração o contexto da globalização!

Pequenas empresas hoje, podem rapidamente estarem estampadas no mundo todo, veja estes dois exemplos de marca se seriam bem-vindas aqui no Brasil:

JOALHARIA BUNDA - AUSTRÁLIA

FAST FOOD - CROÁCIA

Devemos pensar ao iniciarmos um negócio que as fronteiras da linguagem não existem mais, e que toda empresa tem sua imagem vista mundo a fora.

Fonte: Blog do Cherto

Criatividade em Outdoor Frontlight - África do Sul



Os limites da criatividade estão longe de serem atingidos, este Outdoor frontlight instalado na África do Sul, traduz uma excelente idéia criativa de pessoal de marketing.

Das quatro lâmpadas que deveriam estar acesa apena uma está, e o texto iluminado diz: " Use eletricidade de forma sábia". Genial!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Vender é uma "Arte"

Por Brasílio Andrade Neto
Revista Liderança

Você já deve ter ouvido falar que qualquer um pode ser vendedor ou que trata-se de uma profissão “Jaque” (já que não conseguiu outra coisa, foi ser vendedor). Um acontecimento recente em Montevidéu, Uruguai, ajuda no mito.

Uma gangue armada invadiu uma loja de material esportivo daquela capital. Os assaltantes já tinham prendido um dos funcionários do local em uma salinha dos fundos e estavam extorquindo dinheiro de outro trabalhador do local, quando algumas pessoas entraram na loja. Os bandidos, então, decidiram atender os clientes, que olhavam artigos, faziam perguntas, normalmente, sem suspeitar de nada. Foram 30 minutos vendendo artigos para os clientes, antes de pular em um caminhão que estava esperando e desaparecerem. A polícia local diz que não está claro se os assaltantes queriam esconder dos clientes o que realmente estava acontecendo na loja ou se eles estavam apenas atrás de um dinheirinho a mais.

Infelizmente, ainda há pessoas na área de Vendas com essa mentalidade. Que pensam que vale tudo para fechar uma venda. Nesse caso, entram as conhecidas “empurroterapias”, vendas casadas, suborno e outras ações dignas de chamar a polícia. A missão do vendedor moderno é fazer com que o problema do cliente seja resolvido, que seu desejo seja satisfeito. Ou, mais ainda, dar ao cliente uma vantagem que outros não oferecem.

Você não consegue isso se o cliente ou prospect estiver sentindo que sua equipe de vendas só se preocupa em vender algo para ele. O foco não deve ser a venda nem tampouco seu serviço ou produto. Trata-se de uma transação relacional. Ir, aos poucos, pergunta a pergunta, descobrindo as necessidades do cliente. O pior desperdício de horas de trabalho de um vendedor não é não fechar uma venda, mas sim, não dar atenção devida ao cliente, perdendo assim informações vitais para satisfazê-lo. Pior ainda é quando vendedores afirmam que “não têm tempo” para aprofundar o relacionamento e aprender mais coisas com os clientes.

Procure desenvolver um esquema de trabalho em que cada vendedor tenha pelo menos duas horas por semana para cuidar da fidelização de clientes. Isso vai desde telefonemas, envio de cartas ou e-mails, até visitas, não para vender, mas para perguntar como eles estão, como estão usando o novo produto, entre muitas outras ações. Procure evitar que sua equipe de vendas tenha foco no curtíssimo prazo (vendas de hoje), mas incentive-os a pensar um pouco além.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

CURSO DE EXTENSÃO SOBRE FRANCHISING É CONFIRMADO!

FRANCHISING – EXPANDINDO SEUS NEGÓCIOS.

:: ÁREA DO CURSO
GESTÃO EMPRESARIAL

:: COORDENAÇÃO
PROF° CÍCERO HUMBERTO HENRIQUE MATOS

:: OBJETIVOS
Obter conceitos fundamentais sobre o Sistema de Franchising;
Entender o funcionamento de uma franquia;
Analisar o segmento de franquias no Brasil entendendo sua evolução e suas tendências;
Capacitar os participantes para o desenvolvimento de uma franquia como uma estratégia de crescimento de negócios.

:: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
http://www2.fic.br/site4/extensao/curso_dados.asp?ID=536

:: PÚBLICO ALVO
Profissionais do setor, potenciais franqueadores, potenciais franqueados, estudantes e todos que têm por objetivo conhecer e aperfeiçoar os seus conhecimentos sobre o Sistema de Franquia (Franchising).

:: METODOLOGIA
Apresentação dos principais conceitos e diagnósticos do segmento de franquias, utilizando estudos de cases empresariais, aulas expositivas, trabalhos em equipes e individuais e visita técnica a uma empresa franqueadora. Utilizar-se-á de meios áudios-visuais com data-show e filmes em DVD.

:: PERÍODO DE INSCRIÇÃO
Início 10/09/2007
Término 27/09/2007

PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Início 29/09/2007
Término 10/11/2007

Horário do Curso:
Sábado 08:00 às 12:00

Local de Realização:
FIC- Moreira Campos

Número de Vagas: 20

Investimento:
R$ 110,00 ou 1 + 1 de R$55,00 (cheque ou cartão)

Carga Horária: 20 horas/aula

:: DADOS DO PROFESSOR
PROF° FRANCISCO GUALBER CALADO BARROS
Administrador de Empresas formado pela Faculdade Integrado do Ceará, Especialista em franchising formado pela Franchising University – Grupo Cherto SP, Pós-graduando em MBA- Marketing Estratégico . Com experiência em formatação de franquias da rede CNA – Idiomas e atualmente é consultor de negócios e vendas do Grupo Ortobom.

:: INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Moreira Campos: Núcleo de Extensão
Rua Visconde de Mauá, 1940 - AldeotaFortaleza/CE Fone:(0XX85)4005-9980 / 4005-9962

Via Corpvs: Núcleo de Extensão
Rua Eliseu Uchoa Becco, 600 - Água FriaFortaleza /CEFone: (0XX85) 4009-2634
E-mail: nex@fic.br

A FIC reserva-se ao direito de NÃO realizar o curso caso não haja formação da turma. Neste caso, a FIC restituirá o valor integral da inscrição mediante solicitação.

OBS.: Será conferido o certificado de participação ao aluno que obtiver freqüência igual ou superior a 75%.

http://www2.fic.br/site4/extensao/curso_dados.asp?ID=536

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Turma Sapeca - Kids e Teens

Esta é a nova marca de uma loja especializada em confecções que tem como público alvo crianças e adolecentes.

Turma Sapeca - Kids e Teens inaugurou no último dia 03 de Setembro sua primeira loja no Shopping Monsenhor Tabosa - Fortaleza - Ceará.

O local é ponto de referência para todos os turistas que visitam a capital do Ceará. A proprietária Sylvana Medeiros espera contar em breve com o sucesso de seu empreendimento. Ela que foi dedicada funcionária, hoje se torna dona de uma marca exclusiva, e em breve poderá abrir franquias para Shopping Centers de Fortaleza e outros estados. Sucesso!

domingo, 9 de setembro de 2007

Stephen Kanitz - A Era do Administrador (2005)


A Era do Administrador
Por Stephen Kanitz


Por que os Estados Unidos são o país mais bem-sucedido do mundo?

Porque são um país que resolveu o problema da miséria e da estagnação econômica, ao contrário do Brasil?

O segredo americano, e que você jamais encontrará em nenhum livro de economia, é que os Estados Unidos são um país bem administrado, um país administrado por profissionais.
Dezenove por cento dos graduados de universidades americanas são formados em administração. Administração é a profissão mais freqüente, e portanto a que dá o tom ao resto da nação.

Infelizmente, o Brasil nunca foi bem administrado. Sempre fomos administrados por profissionais de outras áreas, desde nossas empresas até o governo. Até recentemente, tínhamos somente quatro cursos de pós-graduação em administração, um absurdo!

De 1832 a 1964 a profissão mais freqüente no Brasil era a de advogado, e foi essa a profissão que exerceu a maior influência no país, tanto que nos deu a maioria de nossos presidentes até 1964. A revolução de 1964 acabou com a era do advogado e a legalidade, e tivemos a era do economista, que perdura até hoje.

Nos próximos dez anos isso lentamente mudará. O Brasil já tem 2.300 cursos de administração, contra 350 em 1994. Estamos logo depois dos Estados Unidos e da Índia.
Administração já é hoje a profissão mais freqüente deste país, com 18% dos formandos. Antes, nossos gênios escolhiam medicina, direito e engenharia. Agora escolhem medicina, administração e direito, nessa ordem.

Há dez anos tínhamos apenas 200.000 administradores, e só 5% das empresas contavam com um profissional para tocá-las. O resto era dirigido por "empresários" que aprendiam administração no tapa. Por isso, até hoje 50% das empresas brasileiras quebram nos dois primeiros anos e metade de nosso capital inicial vira pó.

O que o aumento da participação dos administradores na gestão das empresas significará para o Brasil? Uma nova era muito promissora. Finalmente seremos administrados por profissionais, e não por amadores. Daqui para a frente, 75% das empresas não quebrarão nos primeiros quatro anos de vida, e nossos investimentos gerarão empregos, e não falências.

Em 2010, teremos 2 milhões de administradores formados, e se cada um empregar vinte pessoas haverá 40 milhões de empregos novos. Será o fim da exclusão social.
Administradores nunca foram ouvidos por políticos e deputados nem concorriam a cargos públicos. Em 2010, é muito provável que teremos nosso primeiro presidente da República formado em administração. Por incrível que pareça, nunca tivemos um executivo no Executivo.

Muitos de nossos ministros e governantes aprendiam administração no próprio cargo, errando a um custo social imenso para a nação. Foi-se o tempo em que o mundo era simples e não havia necessidade de ter um curso de administração para ser um bom administrador.

Em 2006, o candidato da oposição que demonstrar boa capacidade gerencial será um forte candidato à sucessão de Lula. João Paulo Cunha, do PT, já o alertou de que, "se houver um bom administrador, ele conquistará o eleitorado da periferia".

Não quero exagerar a importância dos administradores, mas somente lembrar que eles são o elo que faltava. Ordem não gera progresso, estabilidade econômica não gera crescimento de forma espontânea, sempre há a necessidade de um catalisador.

Não será uma transição fácil, pois as classes dominantes não aceitam dividir o poder que têm. Há muita gente interessada em manter essa bagunça e desorganização, como vivem denunciando Luiz Nassif, Arnaldo Jabor e José Simão. Gente que é contra supervisão, eficiência e organização.
Administradores têm pouco espaço na imprensa para defender suas idéias e soluções. Em pleno século XXI, sou um dos raros administradores com uma coluna na grande imprensa brasileira, e mesmo assim mensal. Peter Drucker há quarenta anos tem uma coluna semanal em dezenas de jornais americanos, ele e mais trinta gurus da administração.

Administradores têm outra forma de encarar o mundo. Eles lutam para criar a riqueza que ainda não temos. Economistas e intelectuais lutam para distribuir a pouca riqueza que conseguimos criar, o que só tem gerado mais impostos e mais pobreza.

Se esses 2 milhões de jovens administradores que vêm por aí ocuparem o espaço político que merecem, seremos finalmente um país bem administrado, com 500 anos de atraso. Desejo a todos coragem e boa sorte.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1886, ano 38, nº 1, 5 de janeiro de 2005, página 21

09 de Setembro - dia do Administrador

Comemoramos hoje dia 09 de Setembro o dia do Administrador. 9 de Setembro de 1965 é a data que foi assinada a Lei nº 4769/65, que criou a profissão de Administrador.

Ao profissional de Administração cabe o exercício da Administração nos negócios em qualquer ramo de atividade:
Industrial
Comercial
Serviço (Público e Privado)

As atividades de Administrador como profissional liberal ou não são exercidas como função ou cargo em:

- Chefia Executiva, Direção Geral, Superintendência, Gerência, Chefia Intermediária ou Superior, Coordenação, Supervisão, Assessoria, Consultoria mediante a prática de atos de:
Previsão
Organização
Comando
Coordenação
Controle


Portanto, parabéns a todos os Administradores pelo seu dia e, a luta continua... um dia veremos administradores no comando da maior empresa do país, o governo federal!

sábado, 8 de setembro de 2007

Salvem o futebol cearense!

Um dos segmentos do marketing que mais cresce é o Marketing Esportivo. Porém, existe uma incoerência inusitada no futebol cearense, enquanto o marketing esportivo trabalha para otimizar recursos para os clubes de futebol, as ações durante os espetáculos fazem exatamente o contrário: enquanto os clubes precisam de torcedores no estádio (vivem de bilheteria) ações que dizem ser para dar mais segurança espanta e afasta cada vez mais os torcedores. Proíbem venda de cervejas, entrada de charangas, não facilitam a entrada dos torcedores amontuando-os como animais que vão para o matadouro, o desconforto de cadeiras sujas, banheiros sem manutenção, e alimentação com preços extratosféricos! sabe o quanto custa um copo de água mineral? R$ 1,50 (um real e cinquenta centavos) enquanto houver o anti-marketing esportivo principalmente nos clássicos-reis os nossos clubes irão viver de "pires na mão" dependendo da ajuda de um torcedor ou outro mais apaixonado e abastado. Salvem o futebol cearense!

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Desenvolvimento da Função de Marketing na Empresa: Experiências Práticas na Instituição


Palestra: Desenvolvimento da Função de Marketing na Empresa: Experiências Práticas na Instituição

O curso de Marketing da Faculdade Farias Brito promoveu a palestra: “Desenvolvimento da Função Marketing na Empresa: Experiências Práticas na Instituição”, para aproximadamente 200 alunos.
A executiva convidada, Sra. Samanta Tavares, apresentou o case do “Grupo Pão de Açúcar”, e discutiu assuntos relevantes para formação profissional dos alunos que irão atuar na área mercadológica das organizações.
O objetivo foi promover a reflexão crítica dos participantes dos temas abordados e suas aplicações práticas como forma de assegurar a sustentabilidade dos atuais negócios.
Samanta Tavares é executiva de marketing, do Grupo Pão de Açúcar, gestora das lojas do grupo localizadas nos estados do Ceará e Piauí, e pós-graduanda em MBA - Marketing Estratégico na FIC.
Parabéns Samantha!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Core Competense - uma estratégia de dentro para fora da Empresa

Por Raul Canderolo
(VendaMais)


O conceito de core competence, ou competência de núcleo, foi criado por Hamel e Prahalad para ajudar as empresas a traçarem suas estratégias de maneira diferente, de dentro para fora. Ao contrário de outros estudiosos, como Michael Porter e seu modelo de cinco forças, que primeiro analisa o cenário externo para depois traçar uma estratégia, Hamel e Prahalad ousaram propor justamente o contrário (mas de forma complementar), começar por entender quais são as verdadeiras competências de uma empresa (o que ela realmente sabe fazer bem), para só depois procurar oportunidades de mercado em que essas competências poderiam ser aplicadas.

Para Hamel e Prahalad, uma competência de núcleo precisa satisfazer três condições:
· Oferecer um benefício claro e tangível para os clientes da empresa.
· Ser difícil de ser copiada pelos concorrentes.
· Poder ser replicada para outros produtos, serviços ou mercados.

As competências de núcleo podem ter várias formas, incluindo conhecimento, tecnologia, processos e, até mesmo, relacionamentos (com clientes ou fornecedores). As teorias mais modernas de administração dizem que as empresas deveriam terceirizar o que não é de seu núcleo de competência. Assim, podem se dedicar a desenvolver uma vantagem competitiva que diferencie a empresa da concorrência.

As competências de núcleo são construídas através de um esforço contínuo de melhoria e aprimoramento – algo parecido com o Kaizen, cuja filosofia pode ser resumida em: "Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje", ou seja, é algo dinâmico, algo em contínuo aprimoramento.

Você saberia dizer qual é exatamente a core competence da sua empresa? E dos seus vendedores? Se não sabe responder com certeza, nunca conseguirá fazer um bom trabalho de gestão em vendas.

sábado, 1 de setembro de 2007

O CLIENTE NUNCA TEM RAZÃO

Por João Baptista Vilhena

Um dos mais conhecidos jargões do marketing afirma categoricamente que "o cliente tem sempre razão". Mas mesmo aqueles que juram acreditar nessa "máxima" costumam desconhecer sua provável origem.

Nossos estudos apontam que tudo começou quando Tom Peters – famoso consultor, que a maioria de nós conhece – começou a falar em suas palestras sobre a Stew Leonard's Dairy Store. Vejamos como aconteceu.

A Stew Leonard´s é uma rede de supermercados fundada em 1969.
Em 1998, faturou US$ 360 milhões. Como possuía, naquele ano, duas lojas com 29,3 mil metros quadrados no total, seu faturamento foi de cerca de US$ 21.500 por metro quadrado – o maior índice entre todos os supermercados norte-americanos.

A Stew utiliza seu próprio nome como um acróstico para transmitir seus principais valores aos funcionários, fornecedores e clientes:

S de satisfy (satisfazer o cliente),
T de teamwork (trabalho em equipe),
E de excellence (excelência) e
W de wow (uau, reação que provável de clientes encantados e surpresos).

Na entrada de suas lojas há uma pedra monumental, denominada Pedra do Compromisso ("Commitment Rock") que ressalta destaca a filosofia do negócio:

Regra número 1: O cliente tem sempre razão.
Regra número 2: Caso o cliente esteja errado, releia a regra número 1.

Quando Tom Peters passou a utilizar a Stew Leonard´s como exemplo de empresa bem-sucedida essas "regras" se popularizaram. Quando publicou "Em Busca da Excelência" – em parceria com Robert Waterman, Jr. – a Stew não é citada uma só vez. Mas no filme inspirado no sucesso do livro, este pequeno supermercado do interior dos EUA é o segundo exemplo usado para confirmar as idéias propostas pelos autores – sendo apresentado logo após o caso Disney.

Tanto o livro quanto o filme fizeram enorme sucesso e estas empresas – além de outras, como a 3M - passaram a ser citadas por professores e consultores como indiscutíveis exemplos do sucesso na orientação para o cliente. Isto garantiu a notoriedade da regra número 1.
Na verdade, não temos como determinar se o sucesso da Stew Leonard´s deve-se às regras da Pedra do Compromisso ou à "propaganda" feita por Tom Peters e demais seguidores de suas idéias, mas aqui queremos é questionar se: o cliente tem sempre razão? Ou o cliente nunca tem razão?

Se tentarmos usar a filosofia como ferramenta para obter a resposta a estas perguntas podemos, por exemplo, nos inspirar no filósofo alemão do século XVIII Immanuel Kant. Segundo o chamado imperativo kantiano, o critério supremo da moral encontra-se na obediência à lei, no exercício dos deveres, na prática da virtude. Em síntese, "obedeça a lei pela própria lei e por nenhum outro motivo". Assim, por exemplo, ao ser perguntado por um assassino sobre o caminho pelo qual sua potencial vítima fugira, deve-se dizer a verdade – pois dizer a verdade é a "lei". Ou, por analogia, aceitar todas as exigências e reclamações dos clientes, pois ele "tem sempre razão".

Nos dias atuais, a posição as idéias de um único imperativo não parecem aplicáveis tão amplamente. Conforme disseram outros filósofos – e a própria vida se encarregou de confirmar – tudo é relativo e depende do momento e da situação.

Cada caso é um caso e sua análise depende de todo um conjunto de fatores particulares. Não podemos – e nem devemos – definir regras gerais, leis universais que valham em toda e qualquer situação. Em especial, nas situações de mercado.

Deste modo, a questão sobre se o cliente sempre ou nunca tem razão torna-se secundária, perde importância – o que torna claro que o objetivo do título deste artigo é atrair e instigar os leitores. Afinal, se não é verdade dizer que o cliente tem sempre razão, dizer que ele nunca a tem também é falso.

Nossa experiência em marketing nos indica que o que as empresas devem fazer é enfatizar as convergências de interesses – seus e dos clientes – buscando realizar transações e desenvolver relacionamentos onde ambos fiquem satisfeitos. De uma forma mais pragmática, a "razão do cliente" deve ser analisada pela empresa sob uma perspectiva de custo-benefício, respeitando-se, obviamente, as questões éticas e legais.

Finalmente, acreditamos que a frase correta e que deve ser utilizada é: "o cliente tem suas razões; nós temos as nossas".

O que você acha?

Gualber Calado faz palestra no 1 Franchising Nordeste - Recife 2009