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terça-feira, 25 de setembro de 2007

Sacola substitui plástico e abre novo mercado

Conheça a experiência da empresa Gato de Rua, que já lucra com a inovação e ainda ajuda a preservar o meio ambiente

Bag Market, bolsa multifuncional que reveste os carrinhos de supermercados

As pessoas em todo o mundo vêm acordando para um grave problema ambiental: o descate das sacolas plásticas, poluindo rios e córregos e entupindo bocas-de-lobo. O assunto ainda é polêmico, mas alguns países já adotaram políticas drásticas, como a Irlanda, que colocou um imposto de 15% sobre os sacos plásticos. Já em Bangladesh, elas foram banidas de vez. Uma sacola plástica pode levar até 500 anos para se decompor. A cada ano, entre 500 bilhões e um trilhão de sacos plásticos são consumidos mundialmente e a grande maioria vai parar nos lixos.

Em São Paulo, segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados), mensalmente são consumidas cerca de 66 milhões de sacolinhas plásticas nos supermercados. A polêmica tem despertado o interesse dos empreendedores que vêem na substituição das sacolas uma boa oportunidade de negócios, aliada evidentemente à preservação do meio ambiente.

Uma delas, a Gatto de Rua, de Santos (litoral paulista), lançou recentemente a Bag Market, uma bolsa multifuncional que reveste os carrinhos de supermercados dispensando o uso de sacolas plásticas. Vendida a R$ 80 pela empresa para o varejo, o produto já é sucesso em São Paulo e tornou-se o carro-chefe da empresa.

Segundo o sócio Mário Gaspar, a intenção não é acabar com a sacola plástica, mas oferecer ao cliente uma oportunidade de ajudar na preservação do meio ambiente. “Demoramos quatro anos para desenvolver o produto e aperfeiçoá-lo. A Bag Market é feita de TNT (Tecido Não-Tecido) e dividida em três compartimentos: um para alimentos, outro para higiene e limpeza e um terceiro para congelados”.

Gaspar explica que a sacola pode durar até cinco anos e foi desenvolvida para carrinhos de supermercado de tamanhos grande e médio. Para o varejo, apresenta-se na cor bege, mas como peça promocional a Gatto de Rua pode desenvolvê-la em diversas cores. “Estamos com o produto no mercado desde março e fizemos pesquisas com supermercadistas, consumidores e gerentes. O retorno foi fantástico. A sacola diminui a fila, o tempo gasto e ainda é uma peça bonita”.

O empresário já fechou uma campanha da Coppertone com o Carrefour em outubro. Na compra de um produto Coppertone e mais R$ 15,00 a pessoa levará para casa uma Bag Market. “Estamos também em negociação com um grande canal de varejo para distribuição do produto em todo o País”. A meta da Gatto de Rua em cinco anos é produzir 48 mil peças/por mês. “Estamos começando a desenvolver outras peças para os mais diferentes carrinhos e cestas, que podem ser utilizadas em supermercados, farmácias, empórios, entre outros”.

Gaspar acredita que, na linha do ecologicamente correto, as pequenas empresas podem se beneficiar do seu produto, já que ele pode ser um diferencial para o consumidor.

No mercado há 18 anos, a confecção Gatto de Rua especializou-se há sete anos em soluções promocionais criativas. Entre os brindes desenvolvidos há a Capa Higiênica para Cadeira de Praia, Cesto para Praia em forma de tabela de basquete, bermuda que vira pochete, camiseta lousa mágica, entre outras.

A empresa já exporta soluções para Portugal, Estados Unidos, Angola e Espanha. Desde 2002, quando ocorreram as primeiras exportações, a equipe de produção é treinada, periodicamente, através de cursos e consultorias.

A grande virada
Segundo Mário Gaspar, o Sebrae é um dos grandes parceiros da empresa e tem grande influência na história da Gatto de Rua. Até 1999, a empresa era apenas uma confecção sportwear, com três lojas próprias. A forte concorrência no setor fez o sócio repensar o que fazer com a confecção. Com a ajuda de técnicos do Sebrae, fez um planejamento estratégico e mudou o público-alvo.

“Eu virei a mesa e chutei o balde. No começo foi difícil, pois decidimos atender grandes empresas, com um foco muito específico”. Gaspar conta que adquiriram uma área de 800 metros quadrados, mas não tinham nenhum cliente. “Começamos com cinco funcionários. Eu já tinha feito Empretec (curso do Sebrae) e sabia que estávamos no caminho certo. Aliás, aqui em Santos, eu já fiz quase todos os cursos do Sebrae”.

A virada da Gatto de Rua veio no momento certo. A empresa prepara-se para crescer ainda mais. Com 21 funcionários, espera fechar o ano com um faturamento de R$ 2,3 milhões. Já no ano que vem, a projeção do empresário é chegar a R$ 9,4 milhões. “Estamos apostando neste segmento de soluções promocionais e a Bag Market deverá ser o nosso grande carro-chefe”.

Fonte: Agência Sebrae

Um comentário:

Anônimo disse...

gostei da novida.queria saber se a posibilidadade de representar.esta novidade aqui no rio

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