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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Consumidor quer restrição na propaganda

Fonte: O Estado de São Paulo

Os brasileiros aceitam e valorizam a propaganda, mas defendem algumas restrições, principalmente as já existentes. É o que mostra pesquisa encomendada pela Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade).

"A principal mensagem é que o consumidor é a favor da liberdade, o que não quer dizer que ele não quer restrições", disse o presidente do Ibope Inteligência, Nelson Marangoni.

O controle tido como o mais necessário é a proibição da propaganda de cigarro, defendido por 64% dos 2 mil entrevistados em oito capitais e Brasília. Já no caso da bebida alcoólica, apenas um terço pede proibição da publicidade. E, mesmo assim, com alguma variação quanto ao tipo: de destiladas (34%) a vinhos (27%). A maioria, entre 70% e 75%, admite a propaganda, com restrições de horário ou conteúdo. O percentual dos que defendem proibições ou restrições de publicidade de certos alimentos é bem menor: salgadinhos (19%); balas, doces e chocolates (20%) e fast food (18%).

No caso de medicamentos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária já tentou restringir a publicidade desse tipo de produto. Mas, segundo a pesquisa encomendada pela Abap, é minoria a parcela dos que defenderam a proibição da propaganda de remédios (26%).

A pesquisa classificou os entrevistados em cinco grupos, de acordo com a visão que têm da publicidade: apaixonados (30%), apaixonados desconfiados (18%), racionais (19%), reguladores (19%) e rejeitadores (14%).
Os três primeiros são favoráveis à publicidade e o grupo dos reguladores não é nem a favor nem contra. Com centenas de projetos de lei no Congresso Nacional para regular a publicidade, os reguladores são um grupo que pode "representar uma oportunidade, mas também um risco para a atividade (publicitária)", segundo Marangoni. Ele aconselha a Abap a divulgar o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).

Um percentual de 69% do universo de entrevistados aprova o conceito de um órgão autorregulamentador do mercado publicitário, mas é grande o desconhecimento sobre o Conselho. Apenas 3% o citaram como órgão regulador.

O presidente da Abap, Luiz Lara, defendeu a liberdade de expressão na publicidade e homenageou os 30 anos do Conar, hoje no 7º Encontro Brasileiro das Agências de Propaganda, que reuniu 300 profissionais do meio para debater o negócio da publicidade.

A Abap vai propor, com o apoio da Associação Brasileira de Anunciantes, a criação de um sistema que torne transparente toda concorrência privada. Hoje, as agências sofrem um processo que consideram caro e pouco eficiente.

Pela proposta, a agência que entrar em processo licitatório deve informar que está na disputa da conta à Abap. A empresa que promover a concorrência, terá de registrar o processo e avisar que agências estão na licitação. Além disso, a Abap defende que o mercado siga um manual de boas práticas. Essas medidas ajudariam a combater o excesso de concorrências.

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