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sábado, 4 de julho de 2009

Tudo é relativo...

Por ABRAHAM SHAPIRO

(Esta história foi contada por Celismara Piubelli Figueiredo, profissional de vendas da Albatroz Turismo, de Londrina, Pr, por ocasião de sua apresentação do Seminário de Apresentação em Vendas)

Havia um poderoso rei que teve um pesadelo no qual via, desesperadamente, todos os dentes de sua boca caírem. Chamou aquele que era reputado como o maior dos sábios de sua corte e questionou-o sobre o significado daquele sonho perturbador. O sábio pensou, e então

respondeu:

- Majestade, vejo claramente através dos elementos que me descreveis que toda a vossa família morrerá e só vós ficareis vivo.

Aquela notícia tanto frustrou o monarca que, num lampejo de raiva e desequilíbrio, ordenou que o sábio fosse imediatamente torturado e em seguida morto.

Insatisfeito com a sorte ditada por aquelas palavras, o rei convocou outro sábio de sua corte e quando este se apresentou ante o trono, narrou o pesadelo para que explicasse seu sentido. O sábio, então, ouvindo-o com cuidado, passou a considerar.

- Se me permitis, majestade, vejo claramente não tratar-se de um pesadelo, mas de um sonho bom e auspicioso para o vosso destino. O que sonhastes esta noite é de bom augúrio para vós e para todo o vosso reino. Minha interpretação é que Vossa Majestade viverá mais anos do que todos os membros de sua família.

Ouvindo isso, o rei alegrou-se muito e, ficando efusivo com a boa nova, recompensou este sábio com riquezas e honra, tendo, em seguida, elevado-o à categoria de conselheiro real.

Moral: Há múltiplas formas de se contar a mesma história. Às vezes somos traídos pelos nossos vícios.

Pela tradição em que fui criado, ouvi desde cedo que existem seiscentas mil maneiras diferentes de interpretar qualquer situação. Se formos abertos a esta sabedoria, veremos que o hábito de se ver apenas duas – a maravilhosa e a desgraçada – advém de nossos vieses ou da preguiça.

Tenho visto em minhas andanças que quase todo mundo é assim.

Um conselho prático é: aprenda a ver um mesmo fato desde outros pontos de vista. Como? Exercite contando uma história de outros modos. Force a sua mente a tomar novos caminhos nas suas descrições. Isto lhe tornará mais flexível e versátil.

Divido com você uma lição que aprendi de um americano e empreguei-a em momentos que senti meu seu raciocínio sedimentado ou viciado: “Nossa mente é como um pára-quedas: só funciona se abrir”.

Abraham Shapiro

Gualber Calado faz palestra no 1 Franchising Nordeste - Recife 2009