Ex-jogador participaria de projeto que visa formar talentos para negociá-los com o exterior
GLOBOESPORTE.COM no Rio de Janeiro
Pelé participaria diretamente do projeto, dando orientações aos garotos em treinos
Autor da lei que extinguiu o passe, Pelé estaria participando de um projeto que visa a formação de jogadores para negociá-los para o exterior. De acordo com o jornal "Folha de S.Paulo", o maior jogador de todos os tempos receberá uma porcentagem, não revelada, dessas vendas por intermédio de um fundo bancado pela controladora do Banco Fator, que investe no Paulista de Jundiaí e no Lausanne, da Suíça.
O Campus Pelé foi lançado em 2007 e tem como objetivo o lucro a médio e longo prazos com garotos a partir de 11 anos, que recebem treinamento e estudo. A idéia é obter retorno financeiro quando estes futuros atletas se destacarem e forem vendidos, de preferência para o exterior, diz o jornal.
Pelé teria participação direta na implantação e na execução do projeto, indo aos treinos e orientando os jogadores.
- Ele gostou porque há um caráter social. E, desde o milésimo gol, ele se preocupa com as criancinhas. O Pelé tem participação no resultado final da performance do projeto. A regra é dividirmos o dinheiro a partir do quarto ano - revela Vanilton Tadini, presidente do comitê de investimentos da Fam Sports, braço da holding do Banco Fator, à "Folha de S.Paulo".
Segundo Tadini, já foram investidos US$ 10 milhões (R$ 17,3 milhões) e a previsão é que sejam gastos de US$ 25 milhões (R$ 43,3 milhões) e US$ 30 milhões (R$ 52 milhões), em 12 anos. Já há 220 garotos incluídos no projeto, sendo que dos titulares do Paulista, o lateral Eduardo e o meia Devas estavam nas categorias de base quando começou a implantação do projeto.
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