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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Apple valoriza 58% em um ano, mas Coca continua liderando; ranking não traz nenhuma brasileira

Michael Pugh

coca-cola

Coca-Cola: vendida em mais de 200 países e há 125 anos no mercado, marca vale 71,861 bilhões de dólares.

São Paulo - A Apple aumentou seu valor de marca em 58% e desbancou a Nokia do top 10 no ranking das marcas mais valiosas do mundo, de acordo com a consultoria de branding Interbrand.

O levantamento, divulgado hoje, posiciona a Coca-Cola na liderança pelo 12º ano consecutivo - a marca vale 71, 861 bilhões de dólares - e mostra o enorme crescimento da grife criada por Steve Jobs, que saltou nove posições e passou a ocupar o 8º lugar, valendo 33, 492 bilhões de dólares. No ano passado (veja o ranking de 2010), quando estava na 17º posição, a marca já havia valorizado 37%.

As marcas de tecnologia continuam sendo as que mais crescem. Sete das 10 mais valiosas são desse segmento: IBM (2°), Microsoft (3°), Google (4°), GE (5°), Intel (7°), Apple (8ª) e Hewlett-Packard (10°).
Apple, Amazon.com (26°), Google e Samsung (17°) foram as quatro empresas que mais subiram posições no ranking. Uma das poucas novatas é a HTC (98°), fabricante de aparelhos móveis.

A escalada dessas marcas torna ainda mais aparente a fragilidade da Nokia, que com uma perda de 15% no valor de marca, caiu para a 14ª colocação. A explicação para a queda, segundo Alejandro Pinedo, diretor da Interbrand do Brasil, pode estar no atraso da empresa perante as concorrentes na hora de acompanhar o que os consumidores mais procuram: "A Nokia perdeu o bonde dos smartphones. A marca vem fazendo movimentos para se recuperar, como uma parceria com a microsoft, por exemplo, mas só poderemos ver se isso trará resultados a partir dos próximos rankings", explica.

Além das marcas de tecnologia, o último ano foi marcado também pelo ressurgimento da Nissan Motor, a segunda maior fabricante de veículos do Japão. Ausente das "Melhores Marcas Globais" desde 2007, a marca retornou ao ranking na 90° posição.

A recuperação da montadora, segundo Pinedo, foi possível graças à rápida capacidade de reação demonstrada depois dos tsunamis que atingiram o Japão no início deste ano.

O mercado de luxo também desponta com a Louis Vuitton (18°), Gucci (39°), Hermès (66°), Cartier (70°), Tiffany (73°), Moët & Chandon (77°), Armani (93°) e Burberry (95°). "O único ano em que as marcas de luxo perderam valor foi em 2009, fruto da crise econômica. Fora isso, todas aumentaram de valor. Neste ano, a marca que mais chamou atenção foi a Burberry, que aumentou lucro e vendas, ampliou a quantidade de lojas e tem feito um trabalho brilhante de relacionamento com consumidores em redes socias. Tudo isso reflete positivamente para o valor da marca."

Outro setor de destaque é o mercado financeiro. Após a crise econômica de 2008, as marcas financeiras continuam lutando, especialmente as sediadas nos Estados Unidos.
Citi (42°), Barclays (79°), Credit Suisse (82°) e UBS (92°) viram uma pequena diminuição no valor de suas marcas no ranking deste ano.

O suíço Zurich (94°) e o espanhol Santander (68°) demonstraram comprometimento em reconquistar a confiança dos consumidores e em restabelecer uma forte ética nos negócios.

Veja as 10 mais valiosas em 2011

Posição

Marca

Valor em bilhões (US$)

Variação em relação a 2010

1

Coca-Cola

71,861

2%

2

IBM

69,905

8%

3

Microsoft

59,087

-3%

4

Google

55,317

27%

5

GE

42,808

0%

6

McDonald's

35,593

6%

7

Intel

35,217

10%

8

Apple

33,492

58%

9

Disney

29,018

1%

10

Hewlett-Packard

28,479

6%

Veja o ranking completo

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